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- Era uma vez, aprender a aprender...: contribuições da criatividade e da inovação para o formador/instrutor de programas de desenvolvimento nas organizaçõesPublication . Schulze, Beatriz Helena; Maia, Rui LeandroOs programas de desenvolvimento dentro das organizações têm sido um fenômeno no cotidiano empresarial, apontados como uma possibilidade de elevar as potencialidades, desenvolvê-las e criá-las. As pessoas, mesmo sem se perceber, estão sempre a aprender, a construir-se, a formar-se, individualmente ou em grupo, em todos os lugares, em todas as idades, em todas as circunstâncias e de todas as maneiras. Esta dissertação foi desenvolvida no campo da formação dos formadores de adultos, com foco nos profissionais que atuam com programas de desenvolvimento dentro das organizações. A educação de adultos é tema em muitas publicações que abordam métodos educacionais. A proposta da educação de adultos é transpor os limites do ensino tradicional, voltado ao ambiente escolar, tendo como centro o papel do professor. No meio científico há poucas discussões sobre a formação do formador/instrutor inserido no ambiente organizacional. A revisão da literatura compreendeu uma contextualização dos conceitos e evolução da área de desenvolvimento/treinamento, dos pressupostos da aprendizagem de adultos (andragogia), do papel do formador/instrutor nos programas de desenvolvimento e das contribuições que a criatividade e a inovação podem oferecer para a formação do desses profissionais, com vistas à escolha de melhores estratégias no planejamento de programas de desenvolvimento e que conduz a abordagem de práticas contemporâneas de educação de adultos. As questões de pesquisa basearam-se no pressuposto de que o papel do formador/instrutor se desloca para um novo espaço de ação no desenvolvimento das pessoas. Analisou-se a trajetória dos conceitos através do tempo e como os pesquisadores os têm concebido, na segunda parte o que se pretendeu foi, tão só, saber como os profissionais de mercado percebem a importância/ contribuição dos formadores/instrutores à frente de programas de desenvolvimento. Procedeu-se a coleta dos dados, com a aplicação do questionário de pesquisa, junto a 114 profissionais de variadas empresas e cargos. Os resultados indicaram que os formadores/instrutores são ainda percebidos em sua importância como responsáveis na transferência de conteúdos e não como facilitadores de aprendizagem. Espera-se que as conclusões obtidas possam contribuir para um melhor conhecimento deste campo da formação dos formadores.
- Criatividade e inovação nos trabalhos sociais e educativos: a história de vida como elemento de reflexão social, desenvolvimento criador e maior autonomiaPublication . Castro, Maria da Glória Ribeiro de; Barroso, Eduardo PazEste trabalho constituiu-se em um estudo de caso sobre como a criatividade aliada à prática reflexiva pode contribuir para o desenvolvimento individual e social. Cristina Santos da Silva – 43 anos, mulher, brasileira, natural do Rio de Janeiro, moradora da favela Cerro Corá, analfabeta funcional, chefe de família monoparental liderada por ela, mãe de 10 filhos e avó de 10 netos – é a protagonista social escolhida para este estudo de caso por seu papel rizomático e multiplicador no centro de sua família e de sua comunidade. Por meio de uma oficina de criatividade reflexiva, foram implantadas técnicas e ativadores para que a protagonista social, a partir do acesso à sua própria imagem, pudesse refletir sobre o seu processo de vida; e por meio de narrativas, pudesse delinear objetivo e metas na maturação de seu processo e elaboração de sua história de vida. Analisou-se essa experiência em três tempos, em um processo que recorta passado, presente e futuro, registrado no filme documentário “Cristina, mãe de todos eles”, com duração de 30 minutos, que esta dissertação acompanha.
- Oncologia oral: prevenção e tratamento da mucositePublication . Monteiro, Jennifer Yolanda Mendes; Silveira, AugustaUma neoplasia maligna é uma lesão com origem na proliferação não controlada de células, as unidades elementares que constituem os vários tecidos do organismo humano. As neoplasias malignas da cabeça e pescoço representam uma área preocupante no exercício da Medicina Dentária sendo o tumor maligno mais prevalente e agressivo nesta região anatómica, o carcinoma espinocelular. Anualmente são diagnosticados 400.000 novos casos de patologia oncológica de cabeça e pescoço em todo o mundo. A exposição a fatores de risco torna os indivíduos mais suscetíveis ao desenvolvimento de cancro oral, devendo, sempre que possível, ser evitada. Alguns dos fatores de risco mais importantes na carcinogénese oral são: o tabaco, o álcool, a exposição ocupacional, a exposição a fontes de radiação, os fatores hereditários, os polimorfismos genéticos, os fatores biológicos, os fatores nutricionais e uma saúde oral precária. O diagnóstico precoce é fundamental em oncologia. Para a realização de um diagnóstico correto e atempado, é fundamental elaborar uma adequada história clínica. O exame intra e extra-oral devem fazer parte da rotina de observação de cada paciente nas consultas de Medicina Geral e Familiar e de Medicina Dentária. O autoexame da cavidade oral tem sido indicado como um aliado na deteção precoce do cancro oral. A Medicina Dentária exerce um importante papel em Oncologia Oral: na prevenção e no diagnóstico precoce; na preparação da cavidade oral que irá sofrer os impactos dos tratamentos oncológicos; e numa fase de reabilitação e reconstrução. Neste contexto, o controlo da mucosite oral continua a ser um importante desafio clínico para a equipa multidisciplinar, na qual a Medicina Dentária se deverá incluir. A incidência da mucosite oral atinge até 98% e varia em função do tipo de tratamento, do tipo de patologia e de fatores relacionados com o paciente oncológico. A idade, o género, o estado da saúde e oral – nos quais se inclui a função secretora salivar, os hábitos de higiene oral, os fatores genéticos e metabólicos, o índice de massa corporal, a função renal, a presença de hábitos tabágicos e uma história de tratamento oncológico anterior são fatores relacionados com o paciente oncológico que contribuem para aumento do risco de mucosite oral. A mucosite oral apresenta-se como uma inflamação da mucosa secundária ao tratamento oncológico (quimioterapia e radioterapia) que ocorre na cavidade oral. Esta inflamação provoca dor intensa, ulceração da mucosa, dificuldade na deglutição e predisposição para o desenvolvimento de infeções orais que podem evoluir para infeções sistémicas. A mucosite oral é caracterizada como tendo cinco fases: a iniciação, a geração de mensagens, a sinalização e amplificação, a ulceração e inflamação, e a cura ou reparação/cicatrização. O tratamento da mucosite oral é essencialmente sintomático, e baseia-se no uso de anestésicos tópicos, anti-inflamatórios e antimicrobianos tópicos e sistémicos. Outra forma importante de minimizar as consequências da mucosite oral e melhorar o prognóstico – por norma reservado – é através de uma excelente manutenção da saúde oral. A melhor terapêutica para a mucosite oral é a sua prevenção. Recomenda-se uma intervenção multidisciplinar e o estabelecimento de protocolos cuidadosos, com educação de pacientes e profissionais, no sentido de garantir o seu cumprimento. Os profissionais de saúde oral devem ser integrados nas equipas de prevenção e tratamento da mucosite oral. Uma aproximação entre o paciente oncológico e o Médico Dentista – formado e preparado para atuar em oncologia oral – permite iniciar protocolos clínicos corretos, de forma atempada, com potencial para reduzir substancialmente a taxa de incidência e a morbidade associada a mucosite oral. Pela formação que têm, os Médicos Dentistas podem acrescentar valor às equipas multidisciplinares e claros benefícios ao paciente oncológico.
- O designer que habita em nós: um canto no mundoPublication . Galeazzo, Fabio; Simões, ElsaO objetivo desta pesquisa é verificar como o tema design de interiores se desenvolve como fenômeno localizado na experiência cultural sob a percepção da díade pessoa-ambiente, explorando essa relação de mútuas influências, em que o meio ambiente influencia o sujeito e este influencia o seu entorno. Trata-se de uma investigação de caráter interdisciplinar dentro de um panorama contemporâneo rico e intrincado, que deve considerar a importância da ação humana e como esta ação se reflete no entorno de maneira criativa, transformando o espaço e quem o habita, potencializando, assim, a compreensão de si através de seu espaço como uma forma de comunicação. Como acompanhamento teórico metodológico, este estudo trouxe diversos autores com suas abordagens a respeito do tema, margeando a experiência, o habitar, a transicionalidade e a alma. A investigação apontou que o design de interiores pode ser acatado como uma metodologia a ser utilizada no desenvolvimento da criatividade interior, com o intuito de buscar de uma qualidade de vida que dê suporte ao cotidiano, de modo a proporcionar um habitar mais humano.