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- Sistemas terapêuticos para a administração de hormonas bioidênticasPublication . Frazão, Ana Filipa Castro; Oliveira, RitaA menopausa é uma condição fisiológica que marca o término permanente da menstruação. Devido aos seus sintomas muitas vezes afetarem a qualidade de vida das mulheres, estas necessitam de recorrer a terapias hormonais. A Terapia Hormonal de Substituição, assume-se como a terapia mais usual entre a população feminina pela sua eficácia no alívio dos sintomas da menopausa. Contudo, devido a um estudo observacional efetuado, que revelou que esta terapia apresentava grandes riscos para a saúde das mulheres que a utilizavam, passou a perder evidência, sendo esta ganha por terapias alternativas. Apesar de existir há alguns anos, a Terapia Hormonal Bioidêntica nunca tinha sido vista como uma opção fiável para o tratamento dos sintomas da menopausa. Esta terapia consiste na utilização de hormonas bioidênticas que, se definem como sendo hormonas de origem sintética que apresentam uma estrutura química e molecular semelhante às das hormonas presentes no organismo humano. Entre estas hormonas encontra-se o estradiol, estriol, estrona, progesterona, testosterona e dehidrepiandrosterona. De modo a obter uma terapia personalizada, muitas vezes recorre-se à individualização, ou seja, a formulação é manipulada de acordo com as especificações do doente. Relativamente à Terapia Bioidêntica Composta, apesar de ser considerada empiricamente bastante mais eficaz do qualquer outra existente, não existem estudos que o comprovem. Estas hormonas podem ser administradas por diversas vias como, por exemplo, oral, transdérmica, tópica e vaginal. Esta administração ocorre por variados sistemas terapêuticos entre eles, comprimidos, cremes e adesivos.
- Metilfenidato: uso e quantificaçãoPublication . Costa, Jessica Sophia; Souto, Renata; Catarino, RitaO metilfenidato é o psicoestimulante mais empregue no tratamento adjuvante da perturbação de hiperatividade com défice de atenção, uma perturbação de neurodesenvolvimento com grande impacto comportamental e social que afeta cerca de 5% das crianças em idade escolar e 2,5% dos adultos a nível mundial. É também utlizado no tratamento da narcolepsia. Está indicado no tratamento de crianças com idade igual ou superior a 6 anos, adolescentes e adultos que apresentem sintomas severos ou moderados e que não tenham respondido adequadamente ao tratamento psicológico. O seu efeito terapêutico, tem melhorado o quotidiano de muitos pacientes, permitindo-lhes executar as suas tarefas diárias de forma mais tranquila e eficaz. Nos últimos anos o consumo global deste fármaco tem aumentando significativamente. Em Portugal, a avaliação do número de embalagens de medicamento contendo metilfenidato dispensadas entre 2003 e 2014 denota este consistente aumento e indica terem sido dispensadas em 2014 mais de 276000 embalagens. No entanto, a utilização contemporânea de metilfenidato ultrapassa o seu uso terapêutico. Os efeitos psicoestimulantes sobre o sistema nervoso central, levaram ao seu consumo ilícito para fins recreativos e como forma de potenciar os desempenhos escolares e laborais. Neste último caso as populações alvo são estudantes, trabalhadores (designadamente motoristas, executivos, profissionais de saúde) e jogadores que procuram melhorar o seu rendimento, aumentando o estado de vigília e os níveis de concentração. Esta utilização de natureza abusiva é cada vez mais acentuada e constitui uma pr eocupação crescente para a comunidade representando um grave problema de saúde pública que tem sido alvo de preocupação pelos profissionais de saúde. Acentua-se, por isso, a necessidade de monitorização das concentrações plasmáticas do fármaco. Nos últimos anos, têm sido desenvolvidas metodologias analíticas que permitem a enantioseparação e quantificação de metilfenidato e do seu principal metabolito, o ácido ritalínico, utilizando cromatografia gasosa, cromatografia líquida de elevada eficiência ou técnicas de eletroforese capilar acopladas a uma variedade de detetores.