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- Diabetes Mellitus tipo 1 em OdontopediatriaPublication . Matos, Maria João Santos de; Palmeira, CarlosA Diabetes Mellitus é conhecida por uma doença metabólica caracterizada por um défice na ação ou secreção da insulina, na qual a consequência direta é o aparecimento de hiperglicemia, isto é, o nível de glicose apresentar valores elevados (Kidambi, 2008; Silva-Sousa, 2003). A DM1, especificamente, é apresentada como uma doença que é resultado da destruição das células beta do pâncreas, desenvolvendo assim, um défice na produção de insulina (Raymond et al., 2001). As complicações orais da DM1 incluem xerostomia, doença periodontal (gengivite e periodontite), abcessos dentários, perda de dentes, lesões de tecidos moles e síndrome de ardência oral. A complicação oral mais frequente da DM1 nas crianças é o aumento da sensibilidade à doença periodontal. A doença periodontal é caracterizada como uma reação inflamatória infecciosa dos tecidos gengivais (gengivite) ou do suporte dos dentes, ou seja, ligamento periodontal, cemento e osso alveolar (periodontite), podendo induzir um certo grau de resistência à insulina. Ambas as doenças resultam da interação entre microorganismos periodontais patogénicos. A avaliação e influência do controlo da doença é expressa pelos valores médios de hemoglobina glicosada (Hba1c) na saúde oral nas crianças e adolescentes com DM1. Vários estudos demonstraram que o controlo glicémico teve uma influencia sobre a saúde oral de crianças e adolescentes com DM1. Assim uma avaliação oral, deve fazer parte de procedimentos de rotina no atendimento de crianças e adolescentes com DM1. O dentista deve ser parte da equipa multidisciplinar que auxilia os indivíduos com DM1. O tratamento precoce numa população infantil com DM1, pode diminuir a severidade da doença periodontal. O presente trabalho tem por objectivo realizar uma revisão bibliográfica sobre a importância do estudo em crianças e adolescentes portadores de DM1 e doenças da cavidade oral, nomeadamente, a periodontite, e respetivas implicações.
- Caracterização e patogenecidade de Chlamydia trachomatisPublication . Rodrigues, Oriana Manuel dos Santos Pereira; Coelho, Maria JoãoAs infeções por Chlamydia trachomatis são uma grande preocupação em termos de saúde pública, globalmente. Particularmente, a grande preocupação é o facto de que a maioria das pessoas com infeção ano-genital por C. trachomatis são assintomáticas e consequentemente sem conhecimento que possuem a infeção (Lanjouw et al., 2015). Apesar de ser uma infeção silenciosa, na grande maioria das vezes, a sua repercussão pode ser drástica, associando-se a doença inflamatória pélvica, dor pélvica crónica, infertilidade, aborto e parto prematuro (Silva et al., 2009). Estudos com sistemas de expressão heterogéneos revelaram que várias proteínas clamidiais são potencialmente translocadas para o citoplasma do hospedeiro. Ao longo de novas observações biológicas das células e da função dessas proteínas, começam a aparecer hipóteses de esclarecimento sobre como a bactéria manipula as células mamíferas, incluindo o seu ciclo de desenvolvimento e efeito sobre a imunidade inata (Valdivia, 2008). Quanto ao diagnóstico na prática médica, os exames mais usados são os seguintes (Marques e Menezes, 2005): coloração pela técnica de Giemsa; citologia pela técnica de Papanicolau; histopatologia; imunofluorescência direta; métodos imunoenzimáticos como, por exemplo ELISA; deteção de anticorpos (não é utilizado em infeções superficiais como uretrite e cervicite); técnicas de biologia molecular, como PCR. O tratamento passa por antibioterapia com azitromicina 1g (toma única), ou doxiciclina 500mg (12/12h), ou ainda eritromicina (estearato) 500mg. No caso de recidiva, recorre-se a eritromicina 500mg (6/6h) e metronidazol 2g (toma única) (Moherdaui, 2000).