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- Probióticos oraisPublication . Gelvez, Yelitza Andreina Jesus; Silva, Ana Catarina; Abreu, CristinaOs probióticos são definidos como “microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro”. Neste sentido, o uso de probióticos tem sido recomendado pelos clínicos. Entre os diferentes locais do organismo que têm sido descritos como benéficos para a aplicação de probióticos está a cavidade oral. Estão publicados diversos estudos clínicos que demonstram a diminuição da prevalência de inflamações gengivais (periodontites), halitose e candidíases orais em adultos que frequentemente mastigaram gomas contendo probióticos. Por outro lado, a diminuição das cáries dentárias em crianças que consomem regularmente gomas à base de probióticos também tem sido referida. A caracterização das espécies probióticas é fundamental para a obtenção de produtos contendo estes microrganismos. Nesse sentido, a análise de alguns parâmetros é de extrema importância, tais como a segurança, eficácia e a viabilidade das estirpes probióticas. Entre os microrganismos mais utilizados em probióticos destacam-se as bactérias dos géneros Lactobacillus e Bifidobacterium. Os probióticos utilizados na terapêutica são incorporados em alimentos e formas de dosagem adequadas. Produtos lácteos e formas farmacêuticas orais são exemplos de veículos utilizados para a dispensa de probióticos, tendo as últimas demonstrado uma maior eficácia. Este trabalho tem como objetivo efetuar uma revisão bibliográfica relativa ao estado da arte das diferentes formas farmacêuticas orais à base de probióticos, dando exemplos de produtos comercializados.
- Cognição e Afeto: desenvolvimento, implementação e avaliação de um programa em idosos institucionalizadosPublication . Neves, Mariana Van Zeller Briosa; Meneses, RuteAtualmente, tem-se vindo a assistir a um aumento da população idosa relativamente á faixa etária dos jovens. Posto isto, surgiu uma maior necessidade de focar a atenção nas condições de vida dos idosos, quer a nível teórico, quer a nível empírico (Mauritti, 2004). O envelhecimento da população é um fenómeno universal, e além de fenómeno coletivo é também um fenómeno individualizado, que decorre desde o nascer e ao qual se juntam alterações fisiológicas, psicológicas e comportamentais (motivos). Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo desenvolver, implementar e avaliar a eficácia de um programa de intervenção na cognição e no afeto em grupo. Este grupo foi constituído por cinco idosos do sexo feminino e institucionalizados. O software estatístico IBM SPSS (Statistical Package for the Social Sciencies) versão 20 permitiu analisar e comparar os resultados obtidos através do MMSE (Mini Mental State Examination); PANAS (Positive and Negative Affect Shedule); e a escala de função cognitiva do ESI-55 (Epilepsy Surgery Inventory) antes e após as 9 sessões de intervenção em grupo. Não se verificaram diferenças estatísticas significativas entre o pré e pós teste, havendo resultados tendencialmente significativos em alguns indicadores de afeto negativo, sugerindo uma melhoria ou estabilidade dos valores iniciais. Nos indicadores de afeto positivo verificou-se uma situação algo semelhante. A nível da memória, a estabilidade das queixas apoia a eficácia da intervenção. A nível de outras queixas cognitivas, também não se evidenciaram resultados estatisticamente significativos, mas houve uma tendência para a diminuição das queixas. Assim, considera-se que a continuação de sessões análogas às implementadas poderia ser benéfica (de modo estatisticamente significativo) para os participantes em termos afetivos e cognitivos.