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- Osteonecrose dos maxilares associada a fármacos anti-reabsorção ósseaPublication . Martins, Bárbara Branco; Trancoso, PedroOs fármacos anti-reabsorção óssea mais utilizados atualmente são os bifosfonatos que são medicamentos que inibem a actividade osteoclástica. O mecanismo de ação destes fármacos consiste na redução da reabsorção óssea pois inibem a apoptose dos osteoclastos e promovem a inibição da angiogénese. Estes fármacos são utilizados no tratamento de doenças como a osteoporose, hipercalcemia, doença de Paget e em pacientes oncológicos com metástases ósseas de tumores sólidos e mieloma múltiplo. Por outro lado, estes fármacos além de todos os benefícios que têm para os pacientes nestas condições, podem ter como complicação a osteonecrose dos maxilares (ONM). A ONM é uma complicação oral grave caracterizada, na maioria, por uma osteomielite inicial que normalmente evolui para uma exposição de osso necrosado acompanhada por dor na maxila ou na mandíbula. Nos doentes oncológicos têm sido diagnosticados vários casos de necrose óssea mais frequentemente na mandíbula. Esta patologia (ONM) apesar de ter baixa incidência e do seu aparecimento ser relativamente recente, levou à introdução de algumas recomendações internacionais para o uso de bifosfonatos, principalmente em pacientes oncológicos. Para a execução deste trabalho recorri a fontes de pesquisas como as bases de dados como a PubMed, B-On e, também ao Repositório Institucional da Universidade Fernando Pessoa das quais resultaram 198 artigos e duas monografias realizadas por exalunos da Universidade Fernando Pessoa. Com a realização deste trabalho foi possível esclarecer algumas dúvidas acerca dos efeitos que os fármacos anti-reabsorção óssea têm no organismo e mais especificamente na cavidade oral, de forma a estar consciente dos riscos que estes pacientes correm, caso lhes sejam realizados procedimentos como é o caso, das exodontias ou da colocação de implantes.
- Aplicações do quitosano como biomaterialPublication . Pinho, Rui Pedro de Paiva; Ferraz, Maria PiaOs biomateriais podem ser utilizados para substituir, no todo ou em parte, sistemas biológicos quando estes são impossibilitados de cumprir as suas funções naturais. Atualmente existe uma panóplia de biomateriais que podem ser divididos, de acordo com a sua origem, em materiais naturais e sintéticos. O quitosano consiste num biomaterial natural, hidrófilo, atóxico, biodegradável e biocompatível, produzido por fontes naturais renováveis, cujas propriedades vêm sendo exploradas em aplicações industriais e tecnológicas desde há vários anos. O quitosano é um dos biomateriais com maior potencial de utilização na medicina regenerativa. Desde fios de suturas, a biomateriais de aplicação na pele, osso e cartilagens, o quitosano possui uma panóplia de possibilidades de utilização neste campo. O objetivo deste trabalho de revisão bibliográfica é evidenciar os avanços do quitosano e sua vasta aplicabilidade como biomaterial. A composição do tecido ósseo, tecido cartilaginoso, e a pele, bem como o conceito de biomaterial e quitina serão abordados nas diferentes secções. Por fim, é efetuada uma referência relativa às técnicas de engenharia de tecidos com recurso ao quitosano como, bem como uma avaliação crítica do seu potencial de sucesso, através de exemplos práticos relativos aos seus avanços recentes.
- Meios de transporte de dentes avulsionados: considerações actuais em OdontopediatriaPublication . Frade, Gonçalo André Cavaco Gaizinho; Silva, Cátia CarvalhoA avulsão dentária é um dos mais severos traumatismos dento-alveolares, caracterizado pela desinserção completa do dente do seu ambiente natural, o alvéolo. O prognóstico desta condição traumática depende em grande escala da atitude adoptada no momento do acidente. No entanto, quando o reposicionamento dentário imediato não é possível, factores como o tempo que o dente permaneceu no meio extra-oral e o meio de transporte utilizado influenciam consideravelmente o prognóstico da peça dentária avulsionada. A elaboração deste trabalho tem como objectivo verificar o estado actual da investigação científica relativamente aos meios de transporte de dentes avulsionados, nomeadamente, indagar sobre os potenciais meios de transporte actualmente em estudo. Foi efectuada uma pesquisa bibliográfica digital, na base de dados PUBMED, com os seguintes termos de pesquisa: “tooth avulsion”, “storage media”, “tooth reimplantation” e “delayed reimplantation” isoladamente ou em combinação. Para a selecção dos artigos foram estipulados critérios de inclusão e exclusão na pesquisa bibliográfica. Existem soluções especificamente concebidas para a conservação e preservação de células humanas, que idealmente deveriam ser sempre utilizadas como meios de transporte de dentes avulsionados, tais como: solução balanceada de Hank, Viaspan®, Eurocollins® e determinados meios de cultura. São soluções que apresentam propriedades biofísico-químicas que os levam a ser considerados meios de transporte de eleição. No entanto, a sua escassa disponibilidade no momento da avulsão desperta a necessidade pela investigação de outros meios, nomeadamente, soluções que apresentem nesse contexto maior disponibilidade. O leite, a saliva, a solução salina e o Gatorade® continuam a representar meios alternativos para o transporte de dentes avulsionados, porém, outras soluções emergentes apresentam características biológicas que as remetem para meios de transporte promissores como por exemplo: solução de propólis, o chá verde, o extracto de aloe Vera, água de côco, clara de ovo, extracto de amora, sumo de romã, salvia officinalis e Ricetral®. Evidencia-se, com este trabalho, a necessidade de estudos futuros nesta área de modo a que meios de transporte que actualmente pensa-se poderem ser extremamente efectivos na manutenção da viabilidade célular e com ampla disponibilidade, possam ser utilizados de forma segura e vantajosa para o paciente, nomeadamente, garantindo melhores prognósticos em situações de reimplantação dentária.
- Sistema de instrumentação mecanizada Hyflex EDMPublication . Neto, Mória Rafaela Andrade; Matos, Miguel AlbuquerqueA Endodontia é uma área em constante evolução. Consideráveis desenvolvimentos nos materiais e técnicas têm sido essenciais para o melhoramento dos resultados nos tratamentos realizados. É exemplo disso mesmo a constituição dos instrumentos Endodônticos primordiais, construídos em cordas de piano, com evolução para aço de carbono, material este que sofria corrosão provocado pelo cloro presente no hipoclorito de sódio. O aço de carbono evoluiu para aço inoxidável e deste as limas endodônticas passaram a ser feitas em níquel-titânio, conferindo-lhes melhor flexibilidade e efeito de memória de forma. Mesmo com todas estas melhorias significativas, fraturas de instrumentos e erros durante a instrumentação continuam a acontecer e com eles veio a necessidade da pesquisa de possíveis melhorias da constituição das limas em NiTi. Como resultado surgiram ligas como o M-wire, fase-R e CM-wire, criadas a partir de tratamentos térmicos, que trouxeram às limas Endodônticas maior flexibilidade e resistência à fratura que os instrumentos feitos em NiTi convencional. A mais recente evolução das limas Ni-Ti, desenvolvida pela Coltene Whaldent (Allstätten, Suiça), são as limas Hyflex EDM, limas para canais radiculares de 5ª geração. O seu processo de fabrico por eletroerosão cria uma superfície única fazendo com que estas limas sejam mais duras e resistam mais à quebra, aliado à sua alta flexibilidade. É possível assim reduzir o número de limas para a limpeza e modelagem dos canais durante os tratamentos endodônticos sem comprometer a preservação da anatomia dos canais. As limas Hyflex EDM possuem, tal como as limas Hyflex CM, o efeito de controle de memória (CM), o que confere propriedades muito similares entre os dois sistemas.
- Vacinas e plantas, relação em larga escalaPublication . Duarte, Cláudia Isabel Silva; Magalhães, RicardoAs vacinas atualmente são consideradas imprescindíveis para o início do desenvolvimento do ser humano, sendo responsáveis pela proteção contra várias doenças infeciosas. Surgiram no século XIX com a produção da vacina contra a varíola. Vírus como a raiva, poliomielite, influenza e hepatite B foram combatidos com o desenvolvimento de vacinas ao longo dos séculos e, até aos dias de hoje ainda estão em comercialização. Este tipo de preparações é eficaz, conferindo proteção em alguns casos para toda a vida, ou por um determinado período de tempo. Fatores económicos e falhas no sistema de produção de proteínas terapêuticas levaram a investigar outros tipos de biofábricas. Os organismos fotossintéticos são os que apresentam mais vantagens, são económicos, crescem facilmente e permitem um melhor controlo de contaminações. As plantas podem expressar os antigénios ou anticorpos por dois sistemas o estável e o transitório, sendo o último o mais utilizado na produção de vacinas. O conceito de Plant Molecular Pharming é a mais recente tecnologia, existindo fábricas especializadas em produzir produtos terapêuticos baseados em plantas. A vacina contra o vírus Influenza e contra o Ébola são dois exemplos que estão bem encaminhados para atingir o sucesso.
