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- Infecções odontogénicasPublication . Soares, Ana Raquel Antunes; Macedo, José PauloIntrodução: As infecções odontogénicas constituem uma das patologias mais prevalentes e o principal motivo para a procura de cuidados médico-dentários a nível mundial. Todos os Médicos Dentistas deverão mostrar-se aptos a realizar um rápido diagnóstico bem como decidir de forma eficaz, ponderada e devidamente fundamentada qual o tratamento a aplicar a cada caso tendo consciência que a progressão de uma infecção odontogénica é, muitas vezes, imprevisível e um tratamento tardio ou incorrecto poderá acarretar complicações que implicam risco de vida para o paciente ao comprometer os espaços faciais profundos da cabeça e pescoço. Objectivo: Esta dissertação pretende, recorrendo à literatura existente, auxiliar o Médico Dentista no diagnóstico de uma infecção odontogénica e, essencialmente, evidenciar qual o tratamento preconizado ou considerado mais eficaz para este tipo de infecções orais. Materiais e métodos: Para a execução desta revisão da literatura, foi desenvolvida uma pesquisa, entre Janeiro e Junho de 2016, recorrendo à Biblioteca Ricardo Reis da Universidade Fernando Pessoa e à Biblioteca da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto, ao portal “DGS” e às bases de dados electrónicas: PUBMED, SCIENCEDIRECT e Repositório Institucional da Universidade de Barcelona utilizando, para esse fim, as “palavras-chave” estabelecidas. Em suma, na realização da presente dissertação, foram consultadas três obras literárias e 23 artigos científicos. Conclusão: Segundo a literatura analisada, não existe consenso absoluto sobre qual o antibiótico que deverá ser prescrito no tratamento de infecções odontogénicas. A amoxicilina continua a ser referenciada como primeira linha de tratamento e, a necessidade e as vantagens da associação desta ao ácido clavulânico, são evidenciadas por diversos autores. A clindamicina é o antibiótico que se apresenta como segunda linha de tratamento, em casos de alergia aos beta-lactâmicos.
- Obesidade: etiologia e tratamentoPublication . Azevedo, Ana Teresa Amorim da Silva; Lemos, CatarinaA obesidade é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma epidemia global, sendo um problema de saúde pública grave, com repercussões também ao nível económico, direto e indireto, e social. Com elevada prevalência nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, a obesidade é uma patologia com etiologia multifatorial, na qual os fatores comportamentais, genéticos e ambientais assumem um papel determinante. Aparecendo em comorbilidade com várias doenças crónicas, como a diabetes mellitus tipo II e a hipertensão arterial, a obesidade é responsável pelo aumento da morbilidade e mortalidade, podendo este ser evitado ao recorrer a planos adequados de prevenção e tratamento desta doença. As alterações efetuadas na alimentação e estilo de vida do indivíduo obeso muitas vezes não são suficientes para ocorrer a perda de peso necessária, havendo a necessidade de recorrer a tratamentos farmacológicos ou cirúrgicos. Nos últimos anos, depois de um passado de sucessivos problemas relativos à segurança, a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) e a Agência Europeia do Medicamento (EMA) aprovaram a comercialização de novos fármacos para o tratamento da obesidade a longo prazo, que cada vez são mais eficazes e inócuos, melhorando ativamente a saúde física e psíquica do doente e a sua qualidade de vida. Todavia, apesar dos progressos significativos, a obesidade continua a ser um premente desafio de saúde pública, que necessita de uma pesquisa contínua e pró-ativa, de forma a compreender minuciosamente a base etiológica desta doença crónica, para poder combatê-la eficazmente. Com este trabalho pretende-se fazer uma revisão bibliográfica das informações mais recentes sobre a obesidade, conhecer os mecanismos de controlo do apetite e as opções de tratamento disponíveis, as reações adversas decorrentes da sua utilização e a sua eficácia clínica.
- O papel da ortodontia na disfunção temporomandibularPublication . Correia, Alexandra Rodrigues do Carmo; Silva, CarlosIntrodução: As disfunções temporomandibulares assumem um papel cada vez mais importante na prática diária do médico dentista pois são uma desordem músculo-esquelética com elevado impacto na vida das pessoas. Desenvolvimento: Caracterizadas por uma etiologia multifactorial, desde cedo que os estudos científicos procuraram determinar quais os factores causais despoletantes e perpetuantes das disfunções. É importante a avaliação individual de cada caso clínico pois vários factores têm sido de uma forma mais ou menos profunda relacionadas com o desenrolar destas patologias. Ao longo dos anos, o papel que a oclusão representa no desenvolvimento das disfunções temporomandibulares tem sido excessivamente debatido levando a variadas opiniões e a elevada controvérsia. O seu impacto nas disfunções do sistema mastigatório veio a repercutir-se no tema da ortodontia e este interesse deveu-se essencialmente ao fato de o tratamento ortodôntico alterar as condições oclusais dos pacientes despoletando dúvidas sobre qual a influência desta terapêutica como factor causal de disfunções temporomandibulares posteriores ao tratamento. Conclusão: O sucesso do tratamento da disfunção temporomandibular depende de uma análise criteriosa da situação clínica e dos seus factores etiológicos, para que se seleccione a terapêutica adequada. É importante estudar cada caso, planear e adaptar a correcta terapêutica às diferentes situações. Da mesma forma, o sucesso do tratamento ortodôntico requer as mesmas premissas para um resultado final positivo, quer do ponto de vista estético como funcional.
- Patologias associadas a caninos inclusosPublication . Alturas, Vânia Andreia Rodrigues Ferreira; Pires, PedroOs caninos permanentes exercem um papel importante na dentição tanto por razões estéticas quanto funcionais. Os dentes seguem uma sequência de erupção favorável no desenvolvimento da oclusão normal, mas algum distúrbio desse mecanismo, nesse período de transição da dentição decídua para a permanente, pode levar a alterações na sequência ou mesmo no trajeto de erupção, levando a impactação de dentes. São os caninos superiores permanentes, depois dos terceiros mo lares que apresentam maior ocorrência de impactação. Na impossibilidade do diagnóstico precoce, esforços serão empregues para reposicionar o dente no arco dentário evitando sua extração, dada a sua importância no equilíbrio, harmonia e função. Nos casos não diagnosticados ou tratados inadequadamente podem ocorrer perturbações mecânicas, infecciosas ou neoplásicas. O prognóstico depende da posição do canino em relação às estruturas adjacentes e à possibilidade de movimentação ortodôntica. O presente trabalho aborda os principais fatores a serem considerados nos casos de caninos superiores permanentes impactados, tais como processo de erupção, etiologia, diagnóstico, tratamento e principalmente patologias associadas a caninos inclusos.