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- Saúde mental e nível de atividade física em estudantes do Ensino SuperiorPublication . Giesta, Lucinda Salomé Guedes; Fonte, CarlaCada vez mais se evidência a importância do estudo da saúde mental como um todo, que vai para além da ausência de doença mental englobando também o estudo da saúde mental positiva (Westerhof & Keyes, 2010). Sendo o estilo de vida um dos determinantes que influenciam a saúde (WHO, 1996) abrangendo a forma como o indivíduo gere a sua vida e se relaciona consigo/outros/ambiente (Rapley, 2003; Soares, Pereira e Canavarro, 2014), compreende-se que o nível de atividade física é um fator com possíveis implicações no que respeita à saúde mental e ao bem-estar com benefícios a nível físico, psicológico e social (Cruz, 1996). Neste sentido, o presente estudo tem como objetivo geral caraterizar e analisar a relação entre a saúde mental e o nível de atividade física em estudantes do ensino superior. No mesmo, participaram 164 estudantes com idades compreendidas entre os 18 e os 54 anos. Os dados foram recolhidos com recurso a um questionário sociodemográfico, à Versão Portuguesa da Escala de Bem-Estar Mental de Warwick-Edinburgh (WEMWBS) e Escala Continuum de Saúde Mental (MHC-SF) e à Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21) e ao Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). Quanto aos resultados, a amostra apresenta baixos níveis de psicopatologia, altos níveis de saúde mental positiva e níveis de atividade física muito homogéneos. Contrariamente ao esperado, não foi encontrada uma associação significativa entre a saúde mental (quer ao nível da psicopatologia quer da saúde mental positiva) e o nível de atividade física. Verificou-se, contudo que, quando os níveis de bem-estar aumentam os níveis de doença mental diminuem e vice-versa, demonstrando assim a importância da promoção do bem-estar /saúde mental positiva, na prevenção da doença mental.
- Estudo da eficácia de um programa de intervenção precoce em crianças dos 3 aos 4 anos, com perturbação do espectro do autismo, de ambos os sexosPublication . Castro, Anabela de Sousa Rodrigues; Costa, AnaAs Perturbações do Espectro do Autismo (PEA) são definidas como um conjunto de alterações do desenvolvimento, complexas e diversificadas, incluindo três condições relacionadas: a Síndrome de Autista, a Síndrome de Asperger e as Perturbações Globais do Desenvolvimento. Estas três condições, atualmente, segundo o Manual de Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais (DSM V), englobam-se nas PEA com diferentes níveis de gravidade (Coelho & Aguiar, 2014). As PEA constituem assim perturbações precoces do desenvolvimento neurológico, que se manifestam através de várias combinações possíveis de sintomas num contínuo de gravidade de maior ou menor intensidade (Coelho & Aguiar, 2014). A intervenção precoce (IP) é vista como um conjunto de medidas e apoios prestados à criança e à sua família. Esta tem como objetivo promover o desenvolvimento das crianças, em idades precoces, com deficiência ou incapacidade, atraso de desenvolvimento ou em risco grave de atraso de desenvolvimento, e de melhorar a sua qualidade de vida, bem como a das suas famílias (Tegethof, 2007). A presente investigação desenvolveu-se com o objetivo compreender melhor as crianças com PEA e perceber de que forma a Intervenção Precoce (IP) influencia o desenvolvimento destas. Este estudo foi realizado com a colaboração de seis crianças com PEA, sendo estas divididas em dois grupos, sendo que as crianças do grupo 1 frequentavam o programa de Intervenção Precoce e as do grupo 2 apenas tinham sessões semanais ou bissemanais de psicologia, terapia da fala e terapia ocupacional. Como forma de verificar a eficácia do Programa de Intervenção Precoce administramos aos dois grupos, na mesma data o Perfil Psicoeducacional Revisado (Psychoeducational Profile Revised) - PEP-R em dois momentos diferentes, com um intervalo de seis meses (início do Programa de IP e final do programa de IP), de forma a verificar a evolução de cada criança. Após a realização da análise dos resultados verificou-se que não existem diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos, mas as médias permitem verificar que existe uma maior evolução nas crianças do grupo 1 (grupo experimental – IP).