Browsing by Author "Santos, Rosa Maria"
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- (Con)Vivências Amorosas Abusivas em Adolescentes: Das dinâmicas interacionais ao (des)ajustamento psicossocialPublication . Santos, Rosa Maria; Caridade, SóniaEsta obra constitui um importante contributo na sistematização e compreensão das principais dinâmicas interacionais abusivas ocorridas nas relações amorosas entre adolescentes, algo que se afigura crucial para a delineação de estratégias preventivas e interventivas nesta matéria. Um outro contributo inovador da presente obra deriva do esforço que é realizado ao nível da sistematização do conhecimento produzido até então sobre a forma como tais dinâmicas abusivas poderão impactar e promover o (des)ajustamento psicossocial dos adolescentes e jovens que em algum momento das suas vidas se confrontaram com esta realidade (capítulo 1), ou mesmo através de uma análise empírica mais circunstanciada deste impacto junto de uma amostra de adolescentes portugueses (capítulo 2). Cremos, pois, que esta obra se revela particularmente útil para aqueles que estão investidos da tarefa ou missão em combater a violência nas relações amorosas entre adolescentes e jovens, desencadeando importantes pistas para que se continue a apostar na prevenção precoce do problema, enquanto estratégia mais promissora de um controlo mais efetivo desta epidemia geracional.
- Vivências amorosas em adolescentes: das dinâmicas abusivas ao (des)ajustamento psicossocialPublication . Santos, Rosa Maria; Caridade, SóniaÉ sabido que a violência nas relações de namoro acarreta, não raras vezes, consequências muito nefastas para o ajustamento psicossocial dos jovens a diferentes níveis. O presente estudo visa conhecer e caracterizar as vivências amorosas abusivas dos adolescentes e analisar em que medida estas influenciam o seu ajustamento psicossocial. Para tal, foi administrado o Questionário sobre Vivências Amorosas Abusivas (QVAA), construído para o efeito. A amostra foi constituída por 196 estudantes, a grande maioria (63.3%) do sexo masculino, cuja média de idades era de 16 anos (DP = 1.58) e que admitiram estar envolvidos em relações amorosas atuais e/ou passadas. Os principais resultados obtidos apontam para uma predominância da violência psicológica, não se registando diferenças estatisticamente significativas quanto ao género, idade, ano de escolaridade e áreas de estudo. Os adolescentes vítimas verbalizaram não procurar ajuda e os poucos (3) que o fizeram optaram por recorrer a ajuda informal. As raparigas relataram mais queixas decorrentes da experiência de vitimação (e.g., tristeza, raiva, perda do apetite) e com potencial comprometimento no seu ajustamento psicossocial. Os resultados deste estudo vêm, assim, reforçar a necessidade de se apostar no desenvolvimento de estratégias interventivas para fazer face à violência nas relações amorosas, o mais precocemente possível.