Browsing by Author "Monteiro, Diana Lopes"
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- Infeções associadas aos cuidados de saúde: percepção da importância da higienização das mãos pelos profissionais de saúde na prevenção das infeções associadas aos cuidados de saúdePublication . Monteiro, Diana Lopes; Ferreira, MargaridaO presente projeto de graduação insere-se no âmbito da unidade curricular do 4° ano lecionada na Universidade Fernando Pessoa, da faculdade de Ciências da Saúde para aprovação da unidade curricular e obtenção do grau de Licenciado em Enfermagem, sendo “Percepção da Importância da Higienização das Mãos pelos Profissionais de Saúde na Prevenção das Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde” o tema dissertado. Na atualidade, vários são os estudos realizados, que se debruçam sobre a avaliação da higienização das mãos, inferindo que a adesão dos profissionais à prática de higienização das mãos de forma constante e na rotina diária, ainda é insuficiente. Dessa forma, é necessária uma especial atenção por parte dos gestores, administradores dos serviços de saúde e educadores para o incentivo e a sensibilização do profissional de saúde à referida questão. A segurança e qualidade dos cuidados prestados, passa pela consciencialização e empenhamento de todos os profissionais inerentes à importância da higienização das mãos na assistência à saúde (Anvisa, 2007). As instituições de saúde devem designar profissionais com formação e treino em controlo de infecção para implementar programas promocionais da prática de higiene das mãos, com o objectivo de aumentar a adesão dos Profissionais de Saúde a esta prática. A formação deve destacar os factores que podem influenciar significativamente o comportamento e não apenas o tipo de produtos para a higiene das mãos. Deve ter em consideração o tipo de atividades praticadas que podem contaminar as mãos, os doentes e ou o ambiente e demonstrar de forma evidente as vantagens e desvantagens dos vários métodos utilizados na higiene das mãos (Portugal, 2010 ; DGS, 2010). Este estudo teve como objetivo geral “Avaliar a percepção dos profissionais de saúde sobre as boas práticas de higienização das mãos.” Recorreu-se a um estudo de metodologia quantitativa, exploratória, descritivo e transversal. O tipo de amostra utilizado é amostragem não probabilística, por conveniência, em que a população da amostra encontra-se acessível, disponível para o estudo. A população em estudo foram todos os Enfermeiros que trabalham no Hospital da Misericórdia da Zona Norte do País. A amostra será constituída pelos Enfermeiros que integram a equipa do Serviço de Internamento Médico de longa duração do Hospital da Misericórdia da Zona Norte do País. Os resultados obtidos revelam que a amostra é maioritariamente do sexo feminino (76%). Os participantes são na totalidade Enfermeiros. Verificamos que a maioria dos elementos da amostra tem formação específica na área de controlo de infeção, representando 83% da população total. Os restantes 17% referem não ter formação em tal área. Relativamente à auto-percepção inerente à prática adequada de higienização das mãos, 78,2 % Profissionais de Saúde referem executar corretamente a higiene das mãos. Constatamos que cerca de 49 % dos Profissionais de Saúde consideram esta prática como tendo grande importância na prestação de cuidados e 34,1% da amostra a consideram elevada. Efetivamente, 51,2 % dos profissionais, consideram a HM uma medida importante na prevenção das IACS. Estão conscientes do impacto acarretado pelas IACS no prognóstico do doente e dos custos hospitalares muito elevados que acarretam. No entanto, e apesar dos conhecimentos demonstrados por partes dos Profissionais de Saúde acerca da importância da higienização das mãos, como os mencionam alguns autores, a execução dessa prática em conformidade com as diretrizes, ainda se encontra baixa.