Browsing by Author "Monteiro, Ana Rita Borges"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- O processo de autonomização em crianças e jovens em situação de acolhimentoPublication . Monteiro, Ana Rita Borges; Jólluskin, GloriaO presente projeto de intervenção foi realizado no âmbito do Projeto de Graduação para a obtenção do grau de Licenciatura em Criminologia, com o objetivo de compreender qual o impacto do acolhimento, tanto na transição para a instituição como na saída da mesma para a situação de pós acolhimento, e os fatores que a influenciam, bem como o processo de autonomização em crianças e jovens em situação de acolhimento. Além do desafio que é uma experiência de acolhimento institucional, estes jovens enfrentar inoportunamente a necessidade de se tornarem autónomos e adquirir responsabilidades que num seio familiar sem fatores de risco, não seria evidenciado tão prematuramente. Com este projeto, pretende-se evidenciar as competências necessárias para a transição segura dos jovens para a autonomia de vida, tendo sempre em conta as suas características individuais. Na ausência da sua retaguarda familiar, deve ser a instituição a garantir o apoio necessário para o desenvolvimento integral e saudável da criança e/ou jovem. Infelizmente nem sempre este processo é conseguido da forma mais fácil, muitas vezes, devido à qualidade do acolhimento e à falta de preocupação dos técnicos e cuidadores responsáveis. Em Portugal, ainda se verifica um elevado número de jovens em situação de acolhimento, que não se sentem integrados e acabam por enveredar por caminhos nocivos para si e para os outros. Neste sentido, o presente projeto procura elaborar algumas estratégias que após análise da literatura científica se demonstram necessárias e de fácil e rápida aplicação para diminuir os aspetos negativos da institucionalização. Foi ainda elaborada uma proposta de intervenção denominada “Cuidar para Prevenir: desenvolver competências para a vida”, que procura através de várias atividades de role play ajudar os jovens em acolhimento a desenvolver competências para a autonomia, bem como, a ajudar os profissionais a estarem melhor preparados para trabalhar com estes jovens.
