Departamento de Ciências Farmacêuticas
Permanent URI for this community
Browse
Browsing Departamento de Ciências Farmacêuticas by Author "Afonso, Marina"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- Controlo farmacológico da dorPublication . Afonso, Marina; Gonçalves, SérgioA IASP (International Association for the Study of Pain) define a dor como “uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a lesão tecidular residual ou potencial ou descrita em termos de tal lesão”. Clinicamente a dor é classificada em dois tipos principais: aguda ou crónica. A dor aguda é o sintoma mais frequente que leva as pessoas a recorrerem aos serviços médicos, ao passo que a dor crónica constitui um problema de saúde mais grave devido à sua elevada prevalência nos indivíduos, devido à dificuldade do seu tratamento e ainda porque esta persiste para além da cura da lesão que lhe deu origem. Compreender os mecanismos que estão subjacentes à dor e as estruturas anatómicas responsáveis quer pela sua transdução, transmissão e modulação é de extrema importância na altura de decidir qual o tratamento a aplicar. O controlo da dor deve ser encarado como uma prioridade no âmbito da prestação de cuidados de saúde de elevada qualidade quer devido ao facto da indispensável humanização dos cuidados de saúde quer devido ao facto das repercussões socioeconómicas da dor serem equiparadas às causadas pelas doenças cardiovasculares ou pelo cancro. Assim, o tratamento da dor passa pela utilização de fármacos “clássicos” nomeadamente os AINE’s (Anti-Inflamatórios Não Esteroides), Opioides, Antidepressivos, Anticonvulsivantes, Anestésicos Locais e Relaxantes Musculares. Por outro lado, está-se continuamente a investir na investigação de outras classes de fármacos que sejam mais eficazes e com menos efeitos secundários que os atuais. Algumas das novas classes são: canabinoides, fármacos que interagem com os canais TRPV1(Transient Receptor Potential Vanilloid type 1), bloqueadores dos canais de sódio e antagonistas do NGF (Nerve Growth Factor).