FCS (DCM) - Dissertações de Mestrado
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Browsing FCS (DCM) - Dissertações de Mestrado by advisor "Begonha, Maria João"
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- Toxina botulínica como uma alternativa no tratamento do sorriso gengival: revisão narrativaPublication . Nava, Danielle; Begonha, Maria JoãoO sorriso gengival é caracterizado como uma exposição do tecido gengival superior a 2mm. Esta exposição excessiva da gengiva pode ser uma preocupação estética para muitos pacientes, afetando diretamente a sua vida e a sua autoestima. Existem muitos fatores que influenciam e contribuem para que o sorriso gengival ocorra, como por exemplo, problemas dentários e esqueléticos. Durante muito tempo, os únicos tratamentos disponíveis eram a cirurgia ou a ortodontia. O objetivo deste trabalho é considerar a toxina botulínica do tipo A como uma alternativa eficaz na correção do sorriso gengival. A sua utilização tem bastante relevância por ser de fácil aplicação, reversível, minimamente invasiva e ainda pode ser uma medida temporária para motivar o paciente para a cirurgia estética. Entretanto, por não ser um tratamento definitivo, ainda assim confiável, ele enfrenta controvérsias.
- Uso da toxina botulínica no tratamento da paralisia facial periférica: revisão narrativaPublication . Fernandes, Isabella Hanriot; Begonha, Maria JoãoA Paralisia Facial Periférica, também conhecida como paralisia de Bell, é uma doença neurológica geralmente benigna e transitória, de origem desconhecida, que afeta o nervo facial responsável pelos movimentos dos músculos da expressão facial, provocando uma paralisia facial unilateral. Esta patologia pode ser precipitada por eventos que interferem com o sistema imunológico como o stresse, a exposição ao sol ou ao frio e a infeção com vírus Herpes simplex. A paralisia de Bell causa uma série de sintomas que afetam a capacidade de movimentação unilateral da face do paciente. Estes sintomas podem incluir a inclinação da boca em direção ao lado saudável, dificuldade em fechar completamente o olho e levantar a sobrancelha e a diminuição ou até mesmo a ausência de rugas da testa, levando a uma assimetria facial significativa. Qualquer movimento que envolva a expressão facial, como sorrir ou falar, pode ficar comprometido. Além da parte funcional ser gravemente afetada, a parte estética também acaba por provocar um grande desconforto e constrangimento, levando muitas vezes a uma limitação das interações sociais e afetando negativamente a saúde mental e o bem-estar desses pacientes. A toxina botulínica tipo A tem sido usada como tratamento coadjuvante para esta patologia, através de injeções intramusculares em certos músculos da expressão facial do lado não comprometido, diminuindo a diferença da tonicidade dos músculos do lado paralisado para o lado saudável, promovendo uma melhoria da simetria, tanto em repouso como em movimento. Considerando que a etiologia e a patogénese da paralisia de Bell são incertas, o seu tratamento continua a ser objeto de investigação e estudo. Objetivo: Avaliar o potencial da toxina botulínica na melhoria da assimetria facial no tratamento coadjuvante da Paralisia de Bell, com ênfase na dosagem farmacológica utilizada e musculatura envolvida, através de uma revisão narrativa da literatura. Metodologia: Pesquisa nas bases de dados: Pubmed, Science Direct e no motor de busca Google Scholar com as seguintes palavras-chave: (botulinum toxin) AND (Bell's palsy) abrangendo diversas fontes de informação, como artigos de revisão, diretrizes clínicas (Guidelines) e estudos observacionais e de coorte "in vivo" publicados nos últimos cinco anos, em inglês e português. Conclusão: A partir da pesquisa realizada, foi constatado que não existe um guia definitivo para o uso da toxina botulínica no contexto da Paralisia de Bell. Pelos artigos selecionados, conclui-se que a dosagem estética padrão pode não ser ideal para o tratamento da Paralisia de Bell devido à complexidade das alterações neuromusculares envolvidas; é indicado o início do tratamento com o uso de doses mínimas de toxina botulínica e realização de possíveis ajustes após 15 dias. O grau da paralisia muscular pode variar entre os pacientes, o que força a necessidade de uma abordagem individualizada e baseada em evidências na prática clínica.