FCS (DCN) - Trabalhos Complementares
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Browsing FCS (DCN) - Trabalhos Complementares by advisor "Almeida, Ana Sofia"
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- Determinação do risco de perturbações do comportamento alimentar antes e após um programa de educação alimentar em alunos do ensino secundário de Vila Nova de GaiaPublication . Campelo, Daniela Sofia Silva; Guerra, Rita; Almeida, Ana SofiaAs Perturbações do Comportamento Alimentar (PCA) são doenças cujo início frequentemente ocorre na adolescência, com efeitos nefastos para a saúde a curto e a longo prazo. Este estudo apresentou como objetivos: identificar o risco de PCA com recurso a uma escala validada em alunos do 10º ano (15 e 16 anos); relacionar as características sociodemográficas, nutricionais e estilo de vida com o risco de PCA em adolescentes; avaliar o impacto da implementação de um programa de educação alimentar na frequência do risco de PCA em adolescentes. Foram selecionadas aleatoriamente 4 turmas de 2 escolas de Vila Nova de Gaia. O programa consistiu em 5 sessões, 4 delas teóricas e interativas direcionadas para a educação alimentar. Aplicaram-se a escala EAT-26, a escala de silhuetas de Stunkard, Sorensen e Schlusinger e um questionário sociodemográfico no início e no fim do programa. Entre os 52 alunos que participaram no estudo, 34 eram do sexo feminino (65,4%), 17 do sexo masculino (32,7%) e 1 não-binário (1,9%). Respetivamente no início e no fim do estudo, 21,2% e 11,5% da amostra encontrava-se em risco de PCA, de acordo com o EAT-26 (p<0.001). Dos alunos que se encontravam em risco de PCA, 40,0% consumiam bebidas alcoólicas, 62,5% já tinham um diagnóstico prévio de PCA. Os alunos sinalizados com risco de PCA apresentaram uma perceção subestimada do seu Índice de Massa Corporal (IMC), com uma diferença média entre o IMC real e a perceção de IMC de 2,71 (DP: 4,62) na primeira sessão e 4,83 (DP: 6,94) na última sessão, e um desejo de perder peso, com uma diferença média entre o IMC real e o desejo de IMC de 5,71 (DP: 6,13) na primeira sessão e -6,07 (DP: 7,32) na última sessão. Entre a primeira e a última sessão deste programa de educação alimentar verificou-se uma diminuição em 9,6% dos casos de risco positivo. Uma maior percentagem de alunos em risco de PCA consumia bebidas alcoólicas e apresentava diagnóstico prévio de PCA. Verificou-se ainda valores mais elevados de peso, uma perceção subestimada sobre o próprio IMC e o desejo de diminuir o IMC entre estes alunos.