FCHS (DCEC) - Outros Trabalhos Académicos
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Browsing FCHS (DCEC) - Outros Trabalhos Académicos by advisor "Freitas, Judite A. Gonçalves de"
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- A crise do jornalismo e a democraciaPublication . Ricardo, Ana Isabel; Freitas, Judite A. Gonçalves deEste trabalho partindo de uma resenha sobre a evolução do jornalismo, intenta estudar a relação entre a crise do jornalismo e democracia nos tempos atuais. Da mesma forma que todas as áreas científicas atravessam desafios, a comunicação tem vindo a atravessar uma grande crise, em boa parte provocada pela rápida evolução das redes socias/meios de comunicação em massa. As redes socias são sem dúvida uma ferramenta essencial para que se mantenha um relacionamento mais equilibrado entre os jornais e o público, no entanto pode não ser a relação mais saudável para a informação. Esta crise acaba por se refletir na democracia de cada país de formas diferentes, mas com impacto semelhante. A desinformação sempre foi um problema, mas nos dias de hoje em que estamos à distância de um “click” de nos informarmos melhor, a maioria das pessoas prefere absorver apenas aquilo que chega mais rápido. Será isto um problema da democracia que não faz nada para contrariar este processo ou do público que se habituou a consumir sem analisar? Com este trabalho pretendo analisar os motivos para esta crise e de que forma se relaciona com a democracia e o que fazer para melhorar este problema.
- A importância do jornalismo na transição democráticaPublication . Santos, Tatiana Cristina Silva; Freitas, Judite A. Gonçalves deO jornalismo é tradicionalmente considerado um dos pilares fundamentais de qualquer sociedade democrática. A sua função vai além de relatar os acontecimentos do quotidiano — ele promove a transparência, fiscaliza o poder público e privado, e contribui diretamente para a formação de uma opinião pública crítica e bem informada. No entanto, em tempos de transição política, especialmente quando um país passa de um regime autoritário para uma democracia, a atuação do jornalismo torna-se ainda mais desafiadora e essencial. Surge então uma questão central: como podemos confiar que o jornalismo transmite apenas a verdade, sobretudo quando os próprios meios de comunicação social enfrentam crises de credibilidade e são questionados quanto à sua imparcialidade? A relevância do jornalismo intensifica-se especialmente nos períodos de transição democrática, quando o tecido institucional do país se encontra em reconfiguração e a população busca novos referenciais de confiança. Em Portugal, por exemplo, o fim da censura com a Revolução dos Cravos, em 25 de abril de 1974, marcou não só uma viragem política, mas também a libertação da imprensa, até então submetida a um rigoroso controle estatal. A conquista da liberdade de imprensa impôs ao jornalismo português a responsabilidade de ocupar um novo lugar na sociedade: o de voz crítica, espaço de debate público e instrumento de vigilância democrática. Contudo, esse novo papel não se consolidou de forma automática. A imprensa portuguesa precisou reinventar-se rapidamente, adaptar-se à ausência de censura e assumir um compromisso com a pluralidade de ideias, a verificação dos fatos e a mediação de interesses divergentes. O jornalismo passou, então, a desempenhar uma função pedagógica, contribuindo para a alfabetização política da sociedade e para a reconstrução dos valores democráticos, muitas vezes reprimidos por décadas de autoritarismo.
