Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
277.54 KB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
A evolução é um processo complementar de divergência e integração.
A simbiose, integração fisiológica e/ou genética dos grupos taxonómicos
é reconhecida, actualmente, como estando na base de mudanças
macroevolutivas. Considera-se que teve um papel central na evolução
dos eucariotas, na origem das plantas terrestres e numa miríade de
inovações evolutivas adaptativas. Numa perspectiva simbiótica de que
cada planta e cada animal é um superorganismo, um simbioma abrange
os genes cromossómicos, os genes organelares e frequentemente outros
simbiontes bacterianos, bem como vírus. O simbioma estende-se para
além das actividades das suas “próprias” células. A análise da sequenciação
nucleotídica revitalizou a filogenia microbiana, fortalecendo ainda mais
uma visão da vida na Terra centrada no micróbio, e o papel da simbiose
na evolução. Nos últimos oito anos, a análise genómica também indicou
uma intensa permuta de genes entre bactérias: quando tomados em
conjunto com a simbiose, estes dados contradizem vários princípios
fundamentais da síntese neo-Darwiniana.
Description
Keywords
Citation
Cons-Ciências. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa. CTEC. ISSN 1645-6564. 2 (2005) 333-361.