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Determinantes da mortalidade e morbidade de recém-nascidos em Fortaleza-Brasil

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Abstract(s)

Introdução: O Estado do Ceará apresentou redução relevante na taxa de mortalidade neonatal, caiu de 25,5 óbitos por mil nascidos vivos em 1990 para 9,5 óbitos por mil nascidos vivos em 2018, pouco acima da média nacional (9,1 óbitos/mil nascidos vivos em 2018). Objetivo: Analisar os determinantes maternos, ambientais e dos recém-nascidos associados à mortalidade neonatal e pós-neonatal em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Analisar a mortalidade neonatal e pós-neonatal e comparar com a literatura. Conhecer a prevalência de partos prematuros e seus fatores de riscos associados. Conhecer a prevalência de asfixia perinatal e seus fatores determinantes associados. Métodos: Estudo de coorte ambispectivo de todos recém-nascidos internados na unidade de terapia intensiva neonatal de hospital de referência da rede suplementar de saúde no município de Fortaleza, Ceará, Brasil, de 2013 a 2015 (retrospectivo) e 2016 a 2018 (prospectivo). O desfecho estudado foi o óbito e as variáveis independentes foram agrupadas em quatro blocos para análise bivariada. Permaneceu na análise multivariada as variáveis com p<0,15 e no modelo final de ajuste ficaram as variáveis com p<0,05. Análise multivariada foi realizada através da regressão de Poisson. Resultados: Quatrocentos e oitenta recém-nascidos foram elegíveis e 8,1% (39 recém-nascidos) faleceram. Dentre eles, 34 morreram no período neonatal (com menos de 28 dias de vida). Os determinantes que permaneceram significativamente associados à mortalidade neonatal e pós-neonatal no modelo de ajuste final (p<0,05) foram história de aborto, asfixia perinatal, sepse neonatal precoce e cateterismo venoso umbilical. Todas as causas eram evitáveis. A taxa de mortalidade neonatal, embora não inclua gêmeos, neonatos com malformações incompatíveis com a vida e outras condições, foi de 3,47 óbitos por mil nascidos vivos (IC 95%: 1,10‰-8,03‰), bem abaixo da média nacional, igual às taxas dos países desenvolvidos. Conclusão: Esses resultados sinalizam para os gestores que a redução da mortalidade neonatal e pós-neonatal é possível a partir de políticas públicas com estratégias que promovam melhorias nas condições de vida da população e na assistência às gestantes desde o pré-natal até o parto e aos recém-nascidos ao nascer e na unidade de terapia intensiva neonatal e à criança em seu desenvolvimento e crescimento.
Introduction: The State of Ceará showed a relevant reduction in the neonatal mortality rate, falling from 25.5 deaths per thousand live births in 1990 to 9.5 deaths per thousand live births in 2018, slightly above the national average (9.1 deaths / thousand live births in 2018). Objective: To analyze maternal, environmental and newborn determinants associated with neonatal and post-neonatal mortality in a neonatal intensive care unit. Analyze neonatal and post-neonatal mortality and compare it with literature. Know the prevalence of premature births and their associated risk factors. Know the prevalence of perinatal asphyxia and its associated determining factors. Methods: Ambispective cohort study of all newborns admitted to the neonatal intensive care unit of a reference hospital in the supplementary health network in the city of Fortaleza, Ceará, Brazil, from 2013 to 2015 (retrospective) and 2016 to 2018 (prospective). The outcome studied was death and the independent variables were grouped into four blocks for bivariate analysis. The variables with p<0.15 remained in the multivariate analysis and the variables with p<0.05 remained in the final adjustment model. Multivariate analysis was performed using Poisson regression. Results: Four hundred and eighty newborns were eligible and 8.1% (39 newborns) died. Among them, 34 died in the neonatal period (less than 28 days old). The determinants that remained significantly associated with neonatal and post-neonatal mortality in the final adjustment model (p<0.05) were history of abortion, perinatal asphyxia, early neonatal sepsis and umbilical venous catheterization. All causes were preventable. The neonatal mortality rate, although it does not include twins, newborns with malformations incompatible with life and other conditions, was 3.47 deaths per thousand live births (95%CI:1.10‰-8.03‰), well below the national average, equal to rates in developed countries. Conclusion: These results signal to managers that reducing neonatal and post-neonatal mortality is possible through public policies with strategies that promote improvements in the population's living conditions and assistance to pregnant women from prenatal care to delivery and to newborns at birth and in the neonatal intensive care unit and to the child in their development and growth.
Introduction : L'État du Ceará a enregistré une réduction significative du taux de mortalité néonatale, passant de 25,5 décès pour mille naissances vivantes en 1990 à 9,5 décès pour mille naissances vivantes en 2018, légèrement au-dessus de la moyenne nationale (9,1 décès/mille naissances vivantes en 2018). Objectif : Analyser les déterminants maternels, environnementaux et néonatals associés à la mortalité néonatale et post-néonatale dans une unité de soins intensifs néonatals. Analyser la mortalité néonatale et post-néonatale et comparer avec la littérature. Connaître la prévalence des naissances prématurées et leurs facteurs de risque associés. Connaître la prévalence de l'asphyxie périnatale et ses facteurs déterminants associés. Méthodes : Étude de cohorte ambispective de tous les nouveau-nés admis dans l'unité de soins intensifs néonatals d'un hôpital de référence du réseau de santé complémentaire de la ville de Fortaleza, Ceará, Brésil, de 2013 à 2015 (rétrospective) et de 2016 à 2018 (prospective). Le résultat étudié était le décès et les variables indépendantes ont été regroupées en quatre blocs pour une analyse bivariée. Les variables avec p<0,15 sont restées dans l'analyse multivariée et les variables avec p<0,05 sont restées dans le modèle d'ajustement final. Une analyse multivariée a été réalisée à l'aide de la régression de Poisson. Résultats : Quatre cent quatre-vingts nouveau-nés étaient éligibles et 8,1 % (39 nouveau-nés) sont décédés. Parmi eux, 34 sont décédés en période néonatale (moins de 28 jours). Les déterminants qui restaient significativement associés à la mortalité néonatale et post-néonatale dans le modèle d'ajustement final (p<0,05) étaient les antécédents d'avortement, l'asphyxie périnatale, la septicémie néonatale précoce et le cathétérisme veineux ombilical. Toutes les causes étaient évitables. Le taux de mortalité néonatale, bien qu'il n'inclue pas les jumeaux, les nouveau-nés présentant des malformations incompatibles avec la vie et d'autres conditions, était de 3,47 décès pour mille naissances vivantes (IC 95%: 1,10‰-8,03‰), bien en dessous de la moyenne nationale, égale aux taux dans les pays développés. Conclusion : Ces résultats signalent aux gestionnaires que la réduction de la mortalité néonatale et post-néonatale est possible grâce à des politiques publiques avec des stratégies qui favorisent l'amélioration des conditions de vie de la population et l'assistance aux femmes enceintes depuis les soins prénatals jusqu'à l'accouchement et aux nouveau-nés à la naissance et aux soins intensifs néonatals. cours. l'unité d'accueil et l'enfant dans son développement et sa croissance.

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Fatores de risco Mortalidade infantil Mortalidade neonatal Saneamento Child mortality Neonatal mortality Risk factors Sanitation Assainissement Facteurs de risque Mortalité infantile Mortalité néonatale

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