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Publication
The impact of eating disorders on the oral microbiota: integrative review
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| Projeto de pós-graduação_39541 | 865.99 KB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Eating disorders, recognized as a significant public health concern, are primarily categorized into bulimic disorders, which involve episodes of binge eating followed by compensatory behaviors, and anorexic disorders, which are marked by extreme dietary restrictions and a drive for thinness. Both types of eating disorders have serious repercussions for oral health, presenting a range of oral manifestations that include various signs and symptoms affecting the oral mucosa, perioral tissues, teeth, periodontal health, and salivary glands. These complications arise from factors such as nutritional deficiencies, poor oral hygiene, altered eating behaviors, pharmacological treatments, and self-induced vomiting.
Individuals with eating disorders are at an elevated risk of dental complications due to frequent purging behaviors, which repeatedly expose teeth to stomach acids. This exposure leads to enamel erosion, heightening the susceptibility to dental caries and other oral health issues. Furthermore, a review of studies included in this thesis indicates an increased colonization by fungal species, particularly Candida albicans and Candida parapsilosis, in patients with eating disorders. The repetitive cycle of vomiting and associated nutritional imbalances creates an environment that disrupts the natural homeostasis of the oral microbiota, facilitating the overgrowth of these opportunistic fungi and increasing the risk of fungal infections.
The primary objective of this thesis is to explore and analyze the impact of eating disorders on the oral microbiota. To achieve this, a comprehensive bibliographic search was conducted using the PubMed database. Specific keywords and inclusion/exclusion criteria were applied, with the search limited to publications from 2000 to 2022. Initially, 20 articles were identified; following a thorough review of abstracts and full-text readings, 14 articles were excluded based on relevance and alignment with the study’s objectives. Ultimately, 4 articles were deemed essential for the foundation and writing of this thesis.
In conclusion, eating disorders significantly disrupt the oral microbiota, leading to severe oral health complications. These disruptions, often described as dysbiosis, create an imbalance within the oral microbiome, fostering the growth of pathogenic organisms, increasing infection risk, and contributing to the degradation of oral tissues. This study highlights the critical importance of a multidisciplinary approach that incorporates dental, medical, and psychological care to address the complex health needs of patients with eating disorders. Further research is essential to deepen our understanding of these interactions and to develop effective, targeted treatment strategies that can improve both oral and overall health outcomes for individuals affected by these disorders.
Os distúrbios alimentares, reconhecidos como uma preocupação significativa de saúde pública, são principalmente categorizados em distúrbios bulímicos, que envolvem episódios de compulsão alimentar seguidos de comportamentos compensatórios, e distúrbios anoréticos, que se caracterizam por restrições dietéticas extremas e uma busca intensa pela magreza. Ambos os tipos de distúrbios alimentares têm sérias repercussões para a saúde oral, apresentando uma série de manifestações orais que incluem vários sinais e sintomas que afetam a mucosa oral, os tecidos periorais, os dentes, a saúde periodontal e as glândulas salivares. Estas complicações surgem de fatores como deficiências nutricionais, higiene oral inadequada, comportamentos alimentares alterados, tratamentos farmacológicos e vómitos autoinduzidos. Indivíduos com distúrbios alimentares estão em risco elevado de complicações dentárias devido a comportamentos de purga frequentes, que expõem repetidamente os dentes aos ácidos estomacais. Esta exposição leva à erosão do esmalte, aumentando a susceptibilidade a cáries e outros problemas de saúde oral. Além disso, uma revisão dos estudos incluídos nesta tese indica uma colonização aumentada por espécies fúngicas, particularmente Candida albicans e Candida parapsilosis, em pacientes com distúrbios alimentares. O ciclo repetitivo de vómitos e os desequilíbrios nutricionais associados criam um ambiente que perturba a homeostase natural do microbiota oral, facilitando o crescimento excessivo destes fungos oportunistas e aumentando o risco de infeções fúngicas. O principal objetivo desta tese é explorar e analisar o impacto dos distúrbios alimentares no microbiota oral. Para tal, foi realizada uma pesquisa bibliográfica abrangente na base de dados PubMed. Foram aplicadas palavras-chave e critérios de inclusão/exclusão específicos, e a pesquisa foi limitada a publicações de 2000 a 2022. Inicialmente, foram identificados 20 artigos; após uma revisão minuciosa dos resumos e das leituras completas, 14 artigos foram excluídos com base na relevância e no alinhamento com os objetivos do estudo. No final, 4 artigos foram considerados essenciais para a fundamentação e elaboração desta tese. Em conclusão, os distúrbios alimentares perturbam significativamente o microbiota oral, levando a sérias complicações para a saúde oral. Essas perturbações, frequentemente descritas como disbiose, criam um desequilíbrio no microbioma oral, favorecendo o crescimento de organismos patogénicos, aumentando o risco de infeções e contribuindo para a degradação dos tecidos orais. Este estudo destaca a importância crítica de uma abordagem multidisciplinar que incorpore cuidados dentários, médicos e psicológicos para abordar as complexas necessidades de saúde dos pacientes com distúrbios alimentares. Mais pesquisas são essenciais para aprofundar a nossa compreensão destas interações e para desenvolver estratégias de tratamento eficazes e direcionadas que possam melhorar tanto a saúde oral quanto os resultados gerais de saúde para indivíduos afetados por esses distúrbios.
Os distúrbios alimentares, reconhecidos como uma preocupação significativa de saúde pública, são principalmente categorizados em distúrbios bulímicos, que envolvem episódios de compulsão alimentar seguidos de comportamentos compensatórios, e distúrbios anoréticos, que se caracterizam por restrições dietéticas extremas e uma busca intensa pela magreza. Ambos os tipos de distúrbios alimentares têm sérias repercussões para a saúde oral, apresentando uma série de manifestações orais que incluem vários sinais e sintomas que afetam a mucosa oral, os tecidos periorais, os dentes, a saúde periodontal e as glândulas salivares. Estas complicações surgem de fatores como deficiências nutricionais, higiene oral inadequada, comportamentos alimentares alterados, tratamentos farmacológicos e vómitos autoinduzidos. Indivíduos com distúrbios alimentares estão em risco elevado de complicações dentárias devido a comportamentos de purga frequentes, que expõem repetidamente os dentes aos ácidos estomacais. Esta exposição leva à erosão do esmalte, aumentando a susceptibilidade a cáries e outros problemas de saúde oral. Além disso, uma revisão dos estudos incluídos nesta tese indica uma colonização aumentada por espécies fúngicas, particularmente Candida albicans e Candida parapsilosis, em pacientes com distúrbios alimentares. O ciclo repetitivo de vómitos e os desequilíbrios nutricionais associados criam um ambiente que perturba a homeostase natural do microbiota oral, facilitando o crescimento excessivo destes fungos oportunistas e aumentando o risco de infeções fúngicas. O principal objetivo desta tese é explorar e analisar o impacto dos distúrbios alimentares no microbiota oral. Para tal, foi realizada uma pesquisa bibliográfica abrangente na base de dados PubMed. Foram aplicadas palavras-chave e critérios de inclusão/exclusão específicos, e a pesquisa foi limitada a publicações de 2000 a 2022. Inicialmente, foram identificados 20 artigos; após uma revisão minuciosa dos resumos e das leituras completas, 14 artigos foram excluídos com base na relevância e no alinhamento com os objetivos do estudo. No final, 4 artigos foram considerados essenciais para a fundamentação e elaboração desta tese. Em conclusão, os distúrbios alimentares perturbam significativamente o microbiota oral, levando a sérias complicações para a saúde oral. Essas perturbações, frequentemente descritas como disbiose, criam um desequilíbrio no microbioma oral, favorecendo o crescimento de organismos patogénicos, aumentando o risco de infeções e contribuindo para a degradação dos tecidos orais. Este estudo destaca a importância crítica de uma abordagem multidisciplinar que incorpore cuidados dentários, médicos e psicológicos para abordar as complexas necessidades de saúde dos pacientes com distúrbios alimentares. Mais pesquisas são essenciais para aprofundar a nossa compreensão destas interações e para desenvolver estratégias de tratamento eficazes e direcionadas que possam melhorar tanto a saúde oral quanto os resultados gerais de saúde para indivíduos afetados por esses distúrbios.
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Keywords
Anorexia Bulimia Oral microbiota Eating disorders Microbiota oral Distúrbios alimentares