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Advisor(s)
Abstract(s)
Introdução: As partículas sultrafinas (UFP) e seus efeitos na saúde têm sido amplamente estudados, resultando em avanços no conhecimento sobre este poluente. No entanto, a definição de normas de medição e limites legais para controlar a exposição tem sido um desafio. Para abordar essa questão, foi realizada uma revisão da literatura para fazer o estado da arte sobre as UFP e seus os efeitos na saúde humana. Um questionário à escala global também foi conduzido para entender como a avaliação das UFP é feita, onde, por quem, e com que propósito. Por outro lado, foi feita a avaliação das UFP em ambientes internos ocupacionais com diferentes níveis de emissão de material particulado (PM). O estudo tem como objetivo contribuir para um maior entendimento dos efeitos das UFP na saúde humana e promover o estabelecimento de diretrizes e normas para controlar a exposição a essas partículas e proteger a saúde de todos.
Material e Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura (SLR) com o objetivo de encontrar, selecionar, analisar e sistematizar informação sobre UFP. Esta informação foi publicada em trabalhos de investigação recentes (2002 a 2022), centrados nas UFP no ambiente profissional e nos seus impactos na saúde humana. Para identificar os métodos de medição mais comuns e suas lacunas, bem como verificar a existência de regulamentações nessa área, foi elaborado um questionário mundial em inglês, utilizando o Google Forms. Além disso, foram conduzidas quatro avaliações de parâmetros ambientais e diversos poluentes em duas instalações industriais (uma carpintaria e uma padaria) e em duas instalações do setor social (uma escola e uma clínica de saúde). As instalações industriais escolhidas geralmente apresentam emissões de PM, ao passo que as outras duas instalações possuem baixos níveis ou nenhuma emissão direta de PM. Os resultados obtidos foram processados e cruzados com dados estatísticos, proporcionando uma análise mais completa sobre as UFP e seus efeitos nos diferentes ambientes avaliados.
Resultados: A revisão bibliográfica demonstrou a falta de estudos transversais e as consequências para a saúde já identificadas quanto às ultrafinas assim como as diferenças entre a vertente de Qualidade do Ar Interior (IAQ) e avaliação do risco na vertente ocupacional. Verificou-se também não existir protocolos definidos para amostragem das UFP. Pensa-se que as UFP são um dos principais fatores que contribuem para os efeitos adversos para a saúde decorrentes da exposição a partículas devido ao seu tamanho extremamente pequeno. No entanto, pouco se sabe sobre a qualidade, os limiares e a concentração destas partículas que causam efeitos adversos na saúde. Sabe-se que a exposição a UFP no ambiente e no local de trabalho tem efeitos adversos para a saúde. O inquérito global realizado sobre UFP permitiu recolher informações de 20 países dos cinco continentes, proporcionando um dos estudos mais abrangentes sobre UFP até à data. Os resultados revelaram uma falta de conhecimento entre os inquiridos, com alguns a confundirem as UFP com partículas maiores como PM10 ou PM2.5. Este facto realça a necessidade de educação e sensibilização sobre as UFP e os seus potenciais efeitos na saúde. O estudo sublinhou a urgência de desenvolver normas e regulamentos internacionais para a avaliação, o controlo e os limites de exposição às UFP. Denotou-se também que não existem ambientes isentos de UFP e que as fontes interiores são os principais contribuintes para os níveis de UFP em ambientes profissionais, tanto na forma primária como secundária. Verificou-se que fatores como a humidade, a temperatura e a falta de ventilação influenciam as concentrações de UFP e contribuem para a sua formação secundária. Apesar de algumas atividades não terem fontes primárias de UFP, todas as áreas avaliadas apresentaram níveis elevados de UFP, excedendo as diretrizes da Organização Mundial de Saúde (WHO). A ventilação surgiu como um fator crucial para melhorar os parâmetros de UFP.
Conclusão: O Controlo dos níveis de UFP é de extrema importância para proteger a saúde humana. Devido às dificuldades encontradas na filtragem de UFP através dos sistemas convencionais de controle de poluição, torna-se imperativo o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes para controlar as suas emissões. É fundamental continuar a pesquisa sobre as UFP e seus impactos na saúde humana, pois isso fornecerá informações cruciais para criar medidas regulatórias e estabelecer diretrizes eficazes. A aplicação de metodologias internacionais e o estabelecimento de valores-guia podem desempenhar um papel significativo na redução dos efeitos adversos à saúde resultantes da exposição a essas partículas ultrafinas.
Introduction: Ultrafine particles (UFP) and their health effects have been widely studied, resulting in advances in knowledge about this pollutant. However, setting measurement standards and legal limits to control exposure has been a challenge. To address this issue, a literature review was conducted to make the state of the art on UFP and its effects on human health. A global scale questionnaire was also conducted to understand how the assessment of UFP is done, where, by whom, and for what purpose. On the other hand, the assessment of UFP in occupational indoor environments with different levels of particulate matter (PM) emission was conducted. The study aims to contribute to a greater understanding of the effects of UFP on human health and to promote the establishment of guidelines and standards to control exposure to these particles and protect the health of all. Material and Methods: A systematic literature review (SLR) was conducted with the aim of finding, selecting, analysing and systematising information on UFP. This information was published in recent research papers (2002 to 2022), focussing on UFP in the occupational environment and its impacts on human health. In order to identify the most common measurement methods and their gaps, as well as to verify the existence of regulations in this area, a worldwide questionnaire was developed in English using Google Forms. In addition, four assessments of environmental parameters and various pollutants were conducted in two industrial facilities (a carpentry shop and a bakery) and two social sector facilities (a school and a Clinic Laboratory). The chosen industrial facilities generally have PM emissions, while the other two facilities have low levels or no direct PM emissions. The results obtained were processed and cross-checked with statistical data, providing a more complete analysis on UFP and its effects in the different environments assessed. Results: The literature review demonstrated the lack of cross-sectional studies and the health consequences already identified regarding ultrafine as well as the differences between the Indoor Air Quality (IAQ) aspect and risk assessment in the occupational aspect. It was also found that there are no defined protocols for sampling. UFP are thought to be a major contributor to adverse health effects from exposure to particulate matter. Due to their extremely small size. However, little is known about the quality, thresholds and concentration of these particles that cause adverse health effects. Exposure to UFP in the environment and workplace is known to have adverse health effects. The global survey on UFP collected information from 20 countries across five continents, providing one of the most comprehensive studies on UFP to date. The results revealed a lack of knowledge among respondents, with some confusing UFP with larger particles such as PM10 or PM2.5. This emphasises the need for education and awareness-raising about UFP and their potential health effects. The study emphasised the urgency of developing international standards and regulations for the assessment, control and limits of exposure to UFP. It was also noted that there are no environments free from UFP and that indoor sources are the main contributors to UFP levels in occupational environments, both in primary and secondary form. Factors such as humidity, temperature and lack of ventilation were found to influence UFP concentrations and contribute to its secondary formation. Despite some activities having no primary sources of UFP, all areas assessed showed elevated levels of UFP, exceeding World Health Organisation (WHO) guidelines. Ventilation emerged as a crucial factor in improving UFP parameters. Conclusion: The control of UFP levels is of utmost importance to protect human health. Due to the difficulties encountered in filtering UFP through conventional pollution control systems, it becomes imperative to develop more efficient technologies to control their emissions. It is critical to continue research on UFP and its impacts on human health, as this will provide crucial information to create regulatory measures and establish effective guidelines. The application of international methodologies and the establishment of guideline values can play a significant role in reducing the adverse health effects resulting from exposure to these ultrafine particles.
Introduction: les particules ultrafines (UFP) et leurs effets sur la santé ont été largement étudiés, ce qui a permis de faire progresser les connaissances sur ce polluant. Toutefois, il est difficile de fixer des normes de mesure et des limites légales pour contrôler l'exposition. Pour répondre à ce problème, une analyse de la littérature a été réalisée pour faire le point sur les UFP et leurs effets sur la santé humaine. Un questionnaire à l'échelle mondiale a également été réalisé pour comprendre comment l'évaluation des UFP est effectuée, où, par qui et dans quel but. D'autre part, l'évaluation des UFP dans les environnements intérieurs professionnels avec différents niveaux d'émission de particules (PM) a été réalisée. L'étude vise à contribuer à une meilleure compréhension des effets des UFP sur la santé humaine et à promouvoir l'établissement de lignes directrices et de normes pour contrôler l'exposition à ces particules et protéger la santé de tous. Matériel et méthodes : une analyse systématique de la littérature a été réalisée dans le but de trouver, de sélectionner, d'analyser et de systématiser les informations sur les UFP. Ces informations ont été publiées dans des documents de recherche récents (2002 à 2022), axés sur les UFP dans l'environnement professionnel et leurs effets sur la santé humaine. Afin d'identifier les méthodes de mesure les plus courantes et leurs lacunes, ainsi que de vérifier l'existence de réglementations dans ce domaine, un questionnaire mondial a été élaboré en anglais à l'aide de Google Forms. En outre, quatre évaluations de paramètres environnementaux et de divers polluants ont été réalisées dans deux installations industrielles (une menuiserie et une boulangerie) et deux installations du secteur social (une école et un dispensaire). Les installations industrielles choisies ont généralement des émissions de particules, tandis que les deux autres installations ont peu ou pas d'émissions directes de particules. Les résultats obtenus ont été traités et recoupés avec des données statistiques, ce qui a permis d'obtenir une analyse plus complète des UFP et de leurs effets dans les différents environnements évalués. Résultats : L'analyse de la littérature a démontré le manque d'études transversales et les conséquences sanitaires déjà identifiées concernant les ultrafines, ainsi que les différences entre l'aspect de la qualité de l'air intérieur (IAQ) et l'évaluation des risques dans l'aspect professionnel. Il a également été constaté qu'il n'existe pas de protocoles définis pour l'échantillonnage. On pense que les UFP contribuent largement aux effets néfastes sur la santé de l'exposition aux particules. En raison de leur taille extrêmement réduite. Toutefois, on sait peu de choses sur la qualité, les seuils et la concentration de ces particules qui ont des effets néfastes sur la santé. On sait que l'exposition aux UFP dans l'environnement et sur le lieu de travail a des effets néfastes sur la santé. L'enquête mondiale sur les UFP a permis de recueillir des informations dans 20 pays répartis sur les cinq continents, ce qui constitue l'une des études les plus complètes sur les UFP à ce jour. Les résultats ont révélé un manque de connaissances parmi les personnes interrogées, certaines confondant les UFP avec des particules plus grosses telles que les PM10 ou les PM2,5, ce qui souligne la nécessité d'une éducation et d'une sensibilisation aux UFP et à leurs effets potentiels sur la santé. L'étude souligne l'urgence d'élaborer des normes et des réglementations internationales pour l'évaluation, le contrôle et les limites de l'exposition aux UFP. Il a également été noté qu'il n'existe pas d'environnements exempts de UFP et que les sources intérieures sont les principaux contributeurs aux niveaux de UFP dans les environnements professionnels, à la fois sous forme primaire et secondaire. Il a été constaté que des facteurs tels que l'humidité, la température et le manque de ventilation influencent les concentrations d'UFP et contribuent à sa formation secondaire. Bien que certaines activités n'aient pas de sources primaires d'UFP, toutes les zones évaluées présentaient des niveaux élevés d'UFP, dépassant les lignes directrices de l'Organisation mondiale de la santé (WHO). La ventilation est apparue comme un facteur crucial pour améliorer les paramètres de l'UFP. Conclusion : le contrôle des niveaux d'UFP est de la plus haute importance pour la protection de la santé humaine. En raison des difficultés rencontrées pour filtrer les UFP à travers les systèmes conventionnels de contrôle de la pollution, il devient impératif de développer des technologies plus efficaces pour contrôler leurs émissions. Il est essentiel de poursuivre les recherches sur les UFP et leur impact sur la santé humaine, car elles fourniront des informations cruciales pour élaborer des mesures réglementaires et établir des lignes directrices efficaces. L'application de méthodologies internationales et l'établissement de valeurs indicatives peuvent jouer un rôle important dans la réduction des effets néfastes sur la santé résultant de l'exposition à ces particules ultrafines.
Introduction: Ultrafine particles (UFP) and their health effects have been widely studied, resulting in advances in knowledge about this pollutant. However, setting measurement standards and legal limits to control exposure has been a challenge. To address this issue, a literature review was conducted to make the state of the art on UFP and its effects on human health. A global scale questionnaire was also conducted to understand how the assessment of UFP is done, where, by whom, and for what purpose. On the other hand, the assessment of UFP in occupational indoor environments with different levels of particulate matter (PM) emission was conducted. The study aims to contribute to a greater understanding of the effects of UFP on human health and to promote the establishment of guidelines and standards to control exposure to these particles and protect the health of all. Material and Methods: A systematic literature review (SLR) was conducted with the aim of finding, selecting, analysing and systematising information on UFP. This information was published in recent research papers (2002 to 2022), focussing on UFP in the occupational environment and its impacts on human health. In order to identify the most common measurement methods and their gaps, as well as to verify the existence of regulations in this area, a worldwide questionnaire was developed in English using Google Forms. In addition, four assessments of environmental parameters and various pollutants were conducted in two industrial facilities (a carpentry shop and a bakery) and two social sector facilities (a school and a Clinic Laboratory). The chosen industrial facilities generally have PM emissions, while the other two facilities have low levels or no direct PM emissions. The results obtained were processed and cross-checked with statistical data, providing a more complete analysis on UFP and its effects in the different environments assessed. Results: The literature review demonstrated the lack of cross-sectional studies and the health consequences already identified regarding ultrafine as well as the differences between the Indoor Air Quality (IAQ) aspect and risk assessment in the occupational aspect. It was also found that there are no defined protocols for sampling. UFP are thought to be a major contributor to adverse health effects from exposure to particulate matter. Due to their extremely small size. However, little is known about the quality, thresholds and concentration of these particles that cause adverse health effects. Exposure to UFP in the environment and workplace is known to have adverse health effects. The global survey on UFP collected information from 20 countries across five continents, providing one of the most comprehensive studies on UFP to date. The results revealed a lack of knowledge among respondents, with some confusing UFP with larger particles such as PM10 or PM2.5. This emphasises the need for education and awareness-raising about UFP and their potential health effects. The study emphasised the urgency of developing international standards and regulations for the assessment, control and limits of exposure to UFP. It was also noted that there are no environments free from UFP and that indoor sources are the main contributors to UFP levels in occupational environments, both in primary and secondary form. Factors such as humidity, temperature and lack of ventilation were found to influence UFP concentrations and contribute to its secondary formation. Despite some activities having no primary sources of UFP, all areas assessed showed elevated levels of UFP, exceeding World Health Organisation (WHO) guidelines. Ventilation emerged as a crucial factor in improving UFP parameters. Conclusion: The control of UFP levels is of utmost importance to protect human health. Due to the difficulties encountered in filtering UFP through conventional pollution control systems, it becomes imperative to develop more efficient technologies to control their emissions. It is critical to continue research on UFP and its impacts on human health, as this will provide crucial information to create regulatory measures and establish effective guidelines. The application of international methodologies and the establishment of guideline values can play a significant role in reducing the adverse health effects resulting from exposure to these ultrafine particles.
Introduction: les particules ultrafines (UFP) et leurs effets sur la santé ont été largement étudiés, ce qui a permis de faire progresser les connaissances sur ce polluant. Toutefois, il est difficile de fixer des normes de mesure et des limites légales pour contrôler l'exposition. Pour répondre à ce problème, une analyse de la littérature a été réalisée pour faire le point sur les UFP et leurs effets sur la santé humaine. Un questionnaire à l'échelle mondiale a également été réalisé pour comprendre comment l'évaluation des UFP est effectuée, où, par qui et dans quel but. D'autre part, l'évaluation des UFP dans les environnements intérieurs professionnels avec différents niveaux d'émission de particules (PM) a été réalisée. L'étude vise à contribuer à une meilleure compréhension des effets des UFP sur la santé humaine et à promouvoir l'établissement de lignes directrices et de normes pour contrôler l'exposition à ces particules et protéger la santé de tous. Matériel et méthodes : une analyse systématique de la littérature a été réalisée dans le but de trouver, de sélectionner, d'analyser et de systématiser les informations sur les UFP. Ces informations ont été publiées dans des documents de recherche récents (2002 à 2022), axés sur les UFP dans l'environnement professionnel et leurs effets sur la santé humaine. Afin d'identifier les méthodes de mesure les plus courantes et leurs lacunes, ainsi que de vérifier l'existence de réglementations dans ce domaine, un questionnaire mondial a été élaboré en anglais à l'aide de Google Forms. En outre, quatre évaluations de paramètres environnementaux et de divers polluants ont été réalisées dans deux installations industrielles (une menuiserie et une boulangerie) et deux installations du secteur social (une école et un dispensaire). Les installations industrielles choisies ont généralement des émissions de particules, tandis que les deux autres installations ont peu ou pas d'émissions directes de particules. Les résultats obtenus ont été traités et recoupés avec des données statistiques, ce qui a permis d'obtenir une analyse plus complète des UFP et de leurs effets dans les différents environnements évalués. Résultats : L'analyse de la littérature a démontré le manque d'études transversales et les conséquences sanitaires déjà identifiées concernant les ultrafines, ainsi que les différences entre l'aspect de la qualité de l'air intérieur (IAQ) et l'évaluation des risques dans l'aspect professionnel. Il a également été constaté qu'il n'existe pas de protocoles définis pour l'échantillonnage. On pense que les UFP contribuent largement aux effets néfastes sur la santé de l'exposition aux particules. En raison de leur taille extrêmement réduite. Toutefois, on sait peu de choses sur la qualité, les seuils et la concentration de ces particules qui ont des effets néfastes sur la santé. On sait que l'exposition aux UFP dans l'environnement et sur le lieu de travail a des effets néfastes sur la santé. L'enquête mondiale sur les UFP a permis de recueillir des informations dans 20 pays répartis sur les cinq continents, ce qui constitue l'une des études les plus complètes sur les UFP à ce jour. Les résultats ont révélé un manque de connaissances parmi les personnes interrogées, certaines confondant les UFP avec des particules plus grosses telles que les PM10 ou les PM2,5, ce qui souligne la nécessité d'une éducation et d'une sensibilisation aux UFP et à leurs effets potentiels sur la santé. L'étude souligne l'urgence d'élaborer des normes et des réglementations internationales pour l'évaluation, le contrôle et les limites de l'exposition aux UFP. Il a également été noté qu'il n'existe pas d'environnements exempts de UFP et que les sources intérieures sont les principaux contributeurs aux niveaux de UFP dans les environnements professionnels, à la fois sous forme primaire et secondaire. Il a été constaté que des facteurs tels que l'humidité, la température et le manque de ventilation influencent les concentrations d'UFP et contribuent à sa formation secondaire. Bien que certaines activités n'aient pas de sources primaires d'UFP, toutes les zones évaluées présentaient des niveaux élevés d'UFP, dépassant les lignes directrices de l'Organisation mondiale de la santé (WHO). La ventilation est apparue comme un facteur crucial pour améliorer les paramètres de l'UFP. Conclusion : le contrôle des niveaux d'UFP est de la plus haute importance pour la protection de la santé humaine. En raison des difficultés rencontrées pour filtrer les UFP à travers les systèmes conventionnels de contrôle de la pollution, il devient impératif de développer des technologies plus efficaces pour contrôler leurs émissions. Il est essentiel de poursuivre les recherches sur les UFP et leur impact sur la santé humaine, car elles fourniront des informations cruciales pour élaborer des mesures réglementaires et établir des lignes directrices efficaces. L'application de méthodologies internationales et l'établissement de valeurs indicatives peuvent jouer un rôle important dans la réduction des effets néfastes sur la santé résultant de l'exposition à ces particules ultrafines.
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