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Abstract(s)
A monografia apresentada, surgiu devido ao elevado interesse da autora pela área em questão. O aborto é um problema milenar, há referências na Bíblia, mas a despenalização em Portugal é recente, por isso este é um tema actual e pertinente de ser estudado.
Após escolhido o tema desenvolveu-se todas as etapas relativas ao processo de investigação. Como tal, efectuou-se a pesquisa bibliográfica, a escolha da metodologia a implementar, feita a colheita de informações necessárias, neste caso através de um questionário e finalmente uma análise e discussão dos resultados obtidos, etapas estas fulcrais no desenvolvimento íntegro deste trabalho.
Assim, o objectivo do presente estudo foi identificar os factores que levam a mulher a interromper voluntariamente a gravidez no Centro Hospitalar da Póvoa do Varzim/Vila do Conde, E.P.E. (C.H.V.V.C.). A identificação dos factores que levam a mulher a interromper voluntariamente a gravidez, é um excelente meio para melhorar os cuidados de saúde nesta área pois, ao desenvolver-se esta matéria, poderemos actuar na prevenção das gravidezes indesejadas. A prevenção cabe essencialmente aos enfermeiros, desenvolvendo o tema nas consultas de Planeamento Familiar (P.F.) e na Saúde Escolar, através de Educações para a Saúde na área da Sexualidade.
A metodologia utilizada no estudo foi de índole quantitativa, mediante a aplicação de um questionário elaborado pela autora.
O estudo é do tipo descritivo, para uma amostra de vinte e cinco mulheres que recorreram à consulta de Interrupção Voluntária da Gravidez (I.V.G.) (autorização do C.H.P.V.V.C. em Anexo II).
Considerando a amostra em questão, a maioria das mulheres são solteiras, sem filhos, a frequentar ou já com o 12º ano de escolaridade, vivem em meio rural e encontram-se na faixa etária dos 26-30.
Relativamente às causas que as levaram a interromper a gravidez, a maioria delas respondeu que não queria esta gravidez e a totalidade referiu que não tinha abortado anteriormente. Quando questionadas sobre se pudessem decidir de novo, tomariam a mesma decisão, 88 optou pelo sim.
É de salientar que a totalidade das mulheres mencionou que recebeu toda a informação sobre a I.V.G. através do médico e foram encaminhadas para consultas de P.F.. Importante também é o facto de a maioria tomava a pílula quando engravidou, mas se esqueceu de tomar.
Este trabalho, para além da investigação que pretende dar resposta a uma solicitação académica cooperou para um crescimento pessoal e profissional significativo.
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Monografia apresentada à Universidade Fernando Pessoa para obtenção do grau Licenciada em Enfermagem