Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
490.58 KB | Adobe PDF |
Advisor(s)
Abstract(s)
O envelhecimento da população é um dos maiores triunfos da humanidade, mas é
também um dos maiores desafios deste século, constatando-se que é a população que
mais cresce atualmente. Sabe-se que a população idosa cresceu consideravelmente nos
últimos anos, e que a tendência é de que em 2025 tenhamos no país cerca de 34 milhões
de idosos. Na atualidade outro problema também tem sido os das famílias que não
conseguem cuidar de seus idosos por falta de tempo, e que muitas vezes então são
encaminhados para as instituições de longa permanência para idosos (Freitas e
Scheicher, 2010). Emerge uma maior necessidade de serviços e instituições focadas nos
cuidados a esta população.
O conceito de Qualidade de Vida (QV) está relacionado com a perceção por parte dos
indivíduos ou grupos, uma vez que as suas necessidades são satisfeitas e não lhes são
negadas oportunidades para alcançar o estado de felicidade e de realização pessoal na
procura de uma qualidade de existência acima da mera sobrevivência (Canavarro,
2006).
Os idosos que se encontram institucionalizados devem ter QV no seu dia-a-dia,
dependendo esta das relações sociais próximas, tais como amigos, familiares ou
vizinhos, para que não ocorra isolamento social do idoso (Carvalho e Dias, 2011).
Objetivos: Avaliar a qualidade de vida nos domínios, físico, psicológico, social e
ambiental em pessoas idosas institucionalizadas.
Material e métodos: Foi realizado um estudo descritivo-exploratório de metodologia
quantitativa e de caráter transversal, em 60 idosos que obedeciam aos critérios de
inclusão definidos. O instrumento de recolha de dados usado foi o questionário
WHOQOL-bref validado pela Organização Mundial de Saúde.
Resultados: Amostra constituída por 60 indivíduos, 57 % do sexo feminino e 43% do
sexo masculino, com uma média de idades de 79 anos de idade, maioritariamente por
indivíduos que se encontram viúvos (37%).
No domínio físico (D1), os indivíduos possuem uma perceção de qualidade de vida na
ordem dos 62%. No que diz respeito ao domínio psicológico (D2), os indivíduos
possuem uma perceção de qualidade de vida de 67%. Relativamente ao domínio das
relações pessoais (D3), os elementos do estudo apresentam 83% na sua perceção de
qualidade de vida. Por último, no domínio do meio ambiente (D4), os indivíduos
apresentam uma perceção de qualidade de vida na ordem dos 67%. A qualidade de vida
percecionada situa-se acima de 50%.
Conclusões: Podemos concluir que as pessoas idosas estudadas apresentaram níveis
satisfatórios de QV, sendo, imprescindível que as equipas multidisciplinares que
exercem funções nas instituições estejam atentas às necessidades dos idosos em prol da
melhoria de cuidados. A assistência direcionada poderá permitir uma relação de
confiança entre o profissional de saúde e o idoso, além de auxiliá-los a resolver os
problemas/barreiras que estão afetando sua qualidade de vida.
Description
Keywords
Qualidade de vida Idoso Envelhecimento Institucionalização