| Name: | Description: | Size: | Format: | |
|---|---|---|---|---|
| 152.89 KB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Neste artigo, sustenta-se a tese de que precisamos de tomar a sério
a componente relativa à evolução cultural da equação de Drake,
Concluindo-se que a evolução cultural ao longo de vastos períodos
temporais terá resultado, em muitos casos, num universo pós-biológico,
no qual a inteligência artificial substituiu a biológica. Esta evolução da
inteligência artificial resultou numa inteligência semelhante a Deus, mas
não sobrenatural. Ora, quer o universo esteja povoado de inteligências
biológicas ou posbiológicas, é necessário proceder a um reexame dos
novos conceitos teológicos correntes. De facto, num artigo recente
(Dick 2000), concluiu-se que, provavelmente, a evolução cósmica deu
como resultado um universo biológico cheio de inteligência, e que este
facto deveria modificar, expandir ou mudar completamente a nossa
visão teológica. A Cosmoteologia deve ter em conta aquilo que sabemos
acerca do universo, especialmente o facto de a humanidade não ser o
centro biológico desse universo, mas situar-se, possivelmente, no nível
inferior da cadeia dos seres inteligentes. Assim, a Cosmoteologia também
deve estar aberta a novos conceitos radicais de Deus, baseados na
evolução cósmica.
Description
Keywords
Pedagogical Context
Citation
Cons-Ciências. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa. CTEC. ISSN 1645-6564. 2 (2005) 287-301.
