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Adverse effects of the drugs methylphenidate, atomoxetine and lisdexamfetamine reported to the European Pharmacovigilance System

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Abstract(s)

Attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) is a common condition affecting both children and adults. In Portugal, three primary medications—methylphenidate, atomoxetine, and lisdexamfetamine—are approved for ADHD treatment, with methylphenidate being the most widely prescribed since 2003. This study aims to investigate the adverse effects of these medications as reported in the European Pharmacovigilance System (EPS) over the past decade. The study begins by reviewing the pharmacology, clinical applications, and efficacy of each drug based on clinical trials, providing context for their widespread use. It then analyses EPS data on adverse drug reactions (ADRs) was recorded from 2013 to 2024, focusing on age, gender, and geographical differences among the affected populations. Results indicate that ADRs vary significantly across demographics, with methylphenidate showing the highest number of reported cases, particularly among younger patients, while lisdexamfetamine and atomoxetine demonstrate distinct adverse profiles. Males report higher ADRs with methylphenidate and atomoxetine, while females exhibit more ADRs with lisdexamfetamine, suggesting potential gender-related differences. Additionally, nervous system and psychiatric disorders are the most reported ADRs across all three drugs, with cardiovascular issues appearing more frequently in adults and older populations. This study’s findings underscore the importance of demographic-specific monitoring, revealing patterns that can inform safer prescribing practices and support personalized treatment strategies for ADHD. By expanding on pharmacovigilance data across diverse populations, the study aims to enhance understanding of these medications' safety profiles and contribute to improved management and outcomes for individuals with ADHD.
A perturbação de défice de atenção e hiperatividade (PDAH) é uma condição comum que afeta crianças e adultos. Em Portugal, três medicamentos primários – metilfenidato, atomoxetina e lisdexamfetamina – estão aprovados para o tratamento da PHDA, sendo o metilfenidato o mais prescrito desde 2003. Este estudo tem como objetivo investigar os efeitos adversos destes medicamentos reportados ao Sistema Europeu de Farmacovigilância (EPS) ao longo da última década. O estudo começa por rever a farmacologia, as aplicações clínicas e a eficácia de cada medicamento com base em ensaios clínicos, fornecendo contexto para a sua utilização generalizada. De seguida, analisa os dados EPS sobre as reações adversas a medicamentos (RAM) registadas de 2013 a 2024, com foco na idade, sexo e diferenças geográficas entre as populações afetadas. Os resultados indicam que as RAM variam significativamente entre os dados demográficos, sendo que o metilfenidato apresenta o maior número de casos notificados, particularmente entre os doentes mais jovens, enquanto a lisdexamfetamina e a atomoxetina demonstram perfis adversos distintos. O sexo masculino reporta RAM mais elevadas com metilfenidato e atomoxetina, enquanto o sexo feminino exibe mais RAM com lisdexamfetamina, sugerindo potenciais diferenças relacionadas com o sexo. Além disso, as perturbações do sistema nervoso e do psiquiátrico são as RAMs mais notificadas nos três fármacos, com problemas cardiovasculares a aparecerem mais frequentemente em adultos e populações idosas. Os resultados deste estudo sublinham a importância da monitorização demográfica específica, revelando padrões que podem informar práticas de prescrição mais seguras e apoiar estratégias de tratamento personalizadas para a PHDA. Ao expandir os dados de Farmacovigilância em diversas populações, o estudo visa melhorar a compreensão dos perfis de segurança destes medicamentos e contribuir para uma melhor gestão e resultados para indivíduos com PHDA.

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Methylphenidate Atomoxetine Lisdexamfetamine Attention deficit hyperactivity disorder Pharmacovigilance Metilfenidato Atomoxetina Lisdexanfetamina Perturbação de hiperatividade e défice de atenção Farmacovigilância

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