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  • Compor mundos: humanidades, bem-estar e saúde no século XXI (Volume 2)
    Publication . Lencastre, Marina Prieto Afonso; Estrada, Rui
    O projeto “Compor mundos: humanidades, bem-estar e saúde” pretende criar uma rede de especialistas na área das humanidades e das ciências sociais e da saúde, internos e externos à Universidade Fernando Pessoa, que pensem as questões do bem- -estar e da saúde nas sociedades tecnológicas contemporâneas. A relevância deste pro jeto baseia-se na evidência crescente de que a maioria dos problemas com que o século XXI se debaterá, particularmente na área do bem-estar e da saúde, se prende com as realidades humanas e o modo como se relacionam com com o ambiente, as diferentes culturas, os seres não-humanos e as tecnologias. O projeto está dividido em duas fases, desenvolvendo-se durante os anos académicos de 2020-2021 e seguintes. A metodologia utilizada na primeira fase do projeto é a entrevista com guião de resposta aberta, construída de forma participativa pela rede de especialistas. O objetivo da entrevista consiste em fazer emergir os conhecimentos e as sensibilidades, pessoais e fundamentados, face às grandes questões envolvendo as humanidades, a saúde e o bem-estar nas sociedades contemporâneas. Trata-se de uma investigação exploratória, que utiliza a análise temática de texto com a identificação das ideias-chave originais a cada autor, e a indução dos temas principais correspondentes. Os temas são organizados por grupos de correspondência semântica, ou clusters temáticos. Destes clusters abstraíram-se os eixos temáticos transversais, que constituem vetores de desenvolvimento da segunda fase do projeto, através de diversas atividades de formação, de investigação, de intervenção social e de extensão cultural e comunitária.
  • Espaços verdes urbanos e bem-estar social. Como pode a biofilia contribuir para o planeamento e manutenção de infraestruturas ecológicas na cidade? O caso do Porto
    Publication . Lencastre, Marina Prieto Afonso; Farinha-Marques, Paulo; Vidal, Diogo Guedes; Estrada, Rui
    Frequentar ou contemplar um espaço verde promove a saúde física e mental, aumenta a cooperação e motiva os comportamentos a favor do ambiente [2]. A existência de espaços verdes nas cidades tem efeitos positivos sobre a biodiversidade, consistindo num sumidouro de CO2 e ajudando a regular a temperatura urbana, que tende a aumentar nas épocas estivais e com o aquecimento global. Algumas das questões essenciais para o planeamento urbano consistem não só em dotar as cidades de espaços verdes, mas também de os inserir em roteiros ecológicos fomentando a biodiversidade, proporcionando uma utilização sustentável de vizinhança, favorecendo a sua manutenção cidadã e desenvolvendo um sentido de pertença através das narrativas históricas e também de quem os frequenta. Para Thomson e Newman [3], existe uma tensão entre uma conceção de cidade sustentável, focada na resolução intensiva dos problemas, e uma conceção ecológica, mais centrada nos processos e na renovação naturais. Esta tensão pode ser resolvida se o conceito de urbanismo biofílico for adotado, reconciliando a ideia de gestão compacta de recursos naturais com a ideia mais ampla de gestão ecológica desses mesmos recursos.