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Manso, Maria da Conceição

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  • Flores edíveis como recurso natural de compostos bioativos e propriedades biológicas
    Publication . Pinto, Sara Vanessa; Oliveira, Adriana; Silva, Carla Sousa e; Manso, M. Conceição; Ferreira da Vinha, Ana
    Atualmente, muitas espécies de plantas que produzem flores já fazem parte da alimentação humana, salientando-se em particular as pétalas e sépalas edíveis. Habituais na cozinha desde a Antiguidade, o uso das flores não tem sido usual em Portugal. No entanto, com as novas tendências de recuperar os sabores agridoces e das múltiplas variantes da cozinha de fusão, as flores tornam-se ingredientes muito apreciados. Nem todas as flores são comestíveis. Para além da identificação das mesmas, é importante saber como foram produzidas pois, por exemplo, as flores para decoração ornamental não devem ser utilizadas para consumo humano, uma vez que não têm em consideração as regras de segurança alimentar. Contudo, existe pouca informação sobre algumas espécies de flores destinadas a consumo humano, nomeadamente calêndula (Calendula officinalis L.), camélia (Camellia japonica L.) e rosa (Rosa canina L.). Nesse sentido, o presente trabalho pretendeu contribuir para aumentar o conhecimento neste tema, designadamente ao nível da caracterização química e das propriedades antioxidantes destas espécies botânicas. Embora as três espécies de flores estudadas tenham compostos bioativos e atividade antioxidante, a C. officinalis foi a que apresentou o maior teor em fenólicos totais e carotenoides e, consequentemente, maior atividade antioxidante.
  • Valorização de frutos silvestres edíveis para consumo in natura
    Publication . Ferreira da Vinha, Ana; Albuquerque, Carina; Costa, Anabela; Costa, Elísio; Manso, M. Conceição; Santos-Silva, Alice; Oliveira, M. Beatriz
    O consumo de frutos que contem compostos com ação antioxidante tem sido associado à redução do risco de incidência de doenças crónicas, causados por stresse oxidativo. A flora Portuguesa caracteriza-se por uma elevada biodiversidade de espécies vegetais, entre as quais os frutos de Crataegus monogyna Jacq. (pilrito), Rosa canina L. e Arbutus unedo L. (medronho), alvo do estudo que se apresenta. Procedeu-se à caracterização nutricional dos frutos inteiros e à avaliação dos compostos bioativos e da atividade antioxidante em extratos hidroalcoólicos. Os frutos apresentaram um perfil nutricional idêntico, caracterizado por teores elevados de água e hidratos de carbono e teores reduzidos de gordura. Quanto aos compostos bioativos determinados (compostos fenólicos, flavonoides e antocianinas) e a atividade antioxidante (DPPH• e FRAP) obtiveram-se teores promissores, com os flavonoides totais a mostrarem uma correlação positiva elevada com a atividade antioxidante. Foi, também, observada uma elevada atividade antioxidante dos extratos, através da avaliação da ação protetora de eritrócitos contra os danos oxidativos induzidos pelo oxidante AAPH. Os dados obtidos permitem pensar em novas aplicações destas matérias-primas, não só na indústria alimentar como também na indústria farmacêutica. A sua valorização pode ter um efeito muito positivo na sustentabilidade social e económica das zonas de produção destes frutos.