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- Influência dos tratamentos de quimioterapia e radioterapia na produção e qualidade da saliva: revisão sistemáticaPublication . Bettaïbi, Myriam; Assunção, AméliaIntrodução: O cancro é uma das principais causas de morte a nível mundial. Os tratamentos oncológicos, nomeadamente a radioterapia isolada ou em conjunto com a quimioterapia, têm impacto significativo na composição e função da saliva. Objetivos: Identificar alterações na composição e função salivar durante a radioterapia (isolada ou com quimioterapia) e o tempo necessário de recuperação após a terapia, apontando possíveis intervenções terapêuticas. Metodologia: Revisão sistemática segundo PRISMA. A pesquisa foi realizada nas bases de dados PubMed, SciELO e MeSH, entre fevereiro e março de 2024. Foram incluídos estudos publicados entre 1990 e 2023, com critérios de inclusão/exclusão definidos. Resultados: De 2184 artigos identificados, 10 foram incluídos (2 estudos transversais, 6 estudos de coorte, 2 estudos interrupted time series). Todos os estudos demonstraram que a radioterapia, isoladamente ou com quimioterapia, afeta negativamente a quantidade e composição da saliva, interferindo com a qualidade de vida dos pacientes. Conclusão: Os tratamentos com radioterapia (com ou sem quimioterapia) provocam redução do fluxo salivar e alterações na sua composição (pH, tampão, proteínas, mucinas, entre outros). Essas alterações estão associadas a complicações orais como xerostomia, infeções, disfagia e disgeusia. Algumas intervenções terapêuticas, como ácido hialurónico ou fármacos como pilocarpina e biperideno, mostraram-se promissoras, mas são necessários mais estudos para confirmação e padronização de protocolos.
- Comparação da sobrevivência de implantes colocados com alta e baixa estabilidade primária: revisão sistemática de literaturaPublication . Spadaro, Beatrice; Falcão, ArturA ideia de que a estabilidade primária alta do implante é essencial para a obtenção da osteointegração é um conceito antigo e ainda persistente na implantologia. Atualmente, ainda há controvérsia sobre como o alto torque de inserção afeta a estabilidade dos tecidos peri-implantares. Esta revisão sistemática tem como propósito descrever o que a literatura científica disponível evidencia comparação [entre] a sobrevivência de implantes colocados com alta vs. baixa estabilidade primária. A pesquisa bibliográfica realizou-se na base de dados de publicações científicas Pubmed, Google Scholar e Science Direct, de artigos publicados nos últimos 10 anos (entre 2013 e 2024). Na seleção de artigos procedeu-se à exclusão de artigos de revisão, estudos in vitro, estudos em animais. A pesquisa realizou-se sem limites linguísticos, com a conjugação dos seguintes termos: dental implants e insertion torque. A selecção dos artigos seguiu o protocolo PRISMA: obtiveram-se 11 artigos considerados com pertinência para o esclarecimento do propósito desta revisão. A estabilidade do implante no momento da cirurgia é crucial para o sucesso a longo prazo dos implantes dentários. A estabilidade primária é considerada de suma importância para alcançar a osteointegração. Não há consenso sobre o torque de inserção ideal em cada situação clínica. Embora múltiplas variáveis tais como a densidade óssea, protocolo de [preparação], diâmetro ou desenho do implante podem influenciar o torque de inserção e devem ser avaliados e ponderados para cada caso clínico.