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- Goteira de estabilização oclusal pela técnica de fluxo digital em consultório: caso clínicoPublication . Montenegro Júnior, Arnilton Cavalcanti; Barbosa, CláudiaAs goteiras de estabilização oclusal são dispositivos removíveis utilizados no controlo dos efeitos do bruxismo do sono e no controlo da dor orofacial em pacientes com disfunção temporomandibular. As goteiras oclusais podem ser confecionadas de forma convencional, de forma direta na boca do paciente em placa de acetato ou encaminhadas para confeção no laboratório de prótese, ou pela técnica digital, com digitalização das arcadas dentárias, registo intermaxilar digital e desenho digital da goteira oclusal em software, usando modelos virtuais. Estas últimas podem ser fabricadas por técnica subtrativa ou aditiva. Na técnica aditiva é realizada a impressão da goteira oclusal numa impressora em resina fotopolimerizável, enquanto na técnica subtrativa é realizada a fresagem da goteira através de um monobloco. O objetivo deste trabalho foi apresentar todo o processo de confeção de uma goteira de estabilização oclusal pelo fluxo digital, usada no tratamento para disfunção da articulação temporomandibular e controlo de bruxismo do sono de uma paciente, abordada de forma multidisciplinar na estabilização destas condições. O caso clínico foi tratado, na Clínica de Medicina Dentária da Universidade Fernando Pessoa, tendo as seguintes etapas de confeção da goteira oclusal: 1-Impressão intraoral digital com o Scanner intra-oral 3Shape Trios® 3; 2- Projeção da goteira de estabilização no software InLab® (Sirona); 3- Impressão na Impressora 3D LCD Anycubic® M5S com a resina Resina Prizma 3D® Biosplint; 4– Lavagem e Polimeração final na lavadora Wash e Cure 2 da Anycubic®; e 5- Polimento final com o Glase Prizma Seal®. Após a fase de confeção, foi realizada a colocação da goteira oclusal no paciente com todos os ajustes, orientações e controlos necessários, todo esse processo foi realizado no mesmo dia. A realização desta técnica mostrou-se confiável e rápida permitindo à paciente a colocação do dispositivo no mesmo dia em que foram realizados os registos, inciando-se o tratamento de imediato. A utilização da goteira oclusal mostrou-se eficaz na redução de sintomas ao fim de 7 dias de utilização, contudo, estes dispositivos devem ser avaliados no tempo e adequada à sua utilização às flutuações etiológicas do bruxismo do sono e da disfunção temporomandibular.
- Capacidade de reparação periapical após obturação com cimentos biocerâmicos vs resina epóxi: revisão integrativaPublication . Albanese, Giuseppe; Vasconcelos, NatáliaA periodontite apical é uma inflamação dos tecidos periapicais que, na sua fase crónica, apresenta uma lesão à volta do ápice do dente, evidenciada pela presença de uma radiolucidez periapical nos exames radiográficos. O tratamento endodôntico não cirúrgico é o tratamento de eleição para a resolução desta doença. Na fase final do tratamento endodôntico, é realizada a obturação do sistema de canais radiculares. Nesta fase, podem ser utilizados vários tipos de materiais obturadores, tais como cimentos à base de resina e cimentos biocerâmicos. Desta forma, o objetivo é avaliar, através de vários estudos, se a utilização de um determinado tipo de cimento em comparação com outro pode alterar a capacidade de reparação das lesões periapicais. Para tal, foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados PubMed, B-On e ScienceDirect com diversas palavras-chave combinadas entre si. A questão de investigação desta revisão foi: "Que tipo de cimentos estão mais indicados para permitirem a reparação de uma lesão periapical?" Foram incluídos diversos tipos de artigos, tais como estudos caso-controlo, in vivo, in vitro e longitudinais, publicados nos últimos cinco anos e que avaliam a realização do tratamento endodôntico com os dois tipos de cimentos em análise e que compararam a reparação de lesões periapicais com cada um destes cimentos endodônticos. Como resultado da pesquisa e após utilização de critérios de elegibilidade, obtiveram-se 7 artigos que cumpriam os critérios de inclusão desta revisão. Verificou-se que os cimentos biocerâmicos apresentavam uma maior vantagem na resolução de lesões periapicais do que os cimentos à base de resina, mas deve-se ter em conta que não só a escolha do cimento influencia a cicatrização periapical, como também esta é influenciada pela limpeza e desinfeção dos canais e pela técnica de obturação utilizada. Também a dor pós-operatória após tratamento endodôntico está diretamente ligada à cicatrização periapical. Os cimentos biocerâmicos apresentam valores mais baixos de dor pós-operatória do que os cimentos à base de resina. Contudo, é de salientar que no futuro são necessários mais estudos com qualidade e metodologias adequadas que permitam comparar os vários estudos e obter resultados mais válidos.