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- Correção de “triângulos negros”: regeneração de papila interdentária – uma revisão sistemáticaPublication . Matos, André Silva; Silveira, Augusta; Castro, FilipeObjetivo: Avaliar e comparar as técnicas de regeneração de papila interdentária, no âmbito da recuperação da estética e função. Metodologia: Na elaboração desta revisão sistemática, foi desenvolvida uma pesquisa bibliográfica de artigos publicados entre 1 de Janeiro de 2003 e 20 de Novembro de 2023 nas três bases de dados eletrónicas: ScienceDirect, EBSCOhost e PubMed. Foram definidos termos de pesquisa, articulados através de operadores booleanos e estipulados critérios de inclusão e de exclusão. Foram excluídos artigos que estudam abordagens minimamente invasivas sem ser ácido hialurónico resultando na inclusão de oito artigos científicos nesta revisão. Tópico abordado: A problemática da perda de papila interdentária é notória pelo seu impacto tanto estético quanto funcional. Tradicionalmente, a resolução dessa questão tem sido abordada por meio de intervenções cirúrgicas; contudo, nesta revisão, propomos um exame cuidadoso de uma técnica menos invasiva que utiliza ácido hialurónico. Neste estudo, analisamos e comparamos os desfechos obtidos pela abordagem cirúrgica que inclui métodos periodontais como a técnica de tunelização interproximal modificada, Técnica Semilunar de reposicionamento coronal da papila e a versão modificada da técnica microcirúrgica de Nodland, com a aplicação de plasma rico em fibrina e excerto de tecido conjuntivo com os da técnica minimamente invasiva, que se caracteriza pelo uso de diferentes quantidades de gel de ácido hialurónico e variações na frequência de aplicação. Observou-se que, embora a abordagem cirúrgica tradicional apresente resultados favoráveis a longo prazo, ela não está isenta de desvantagens, particularmente o desconforto sentido pelos pacientes no período pós-operatório. Por outro lado, a técnica minimamente invasiva com ácido hialurónico demonstrou ser eficaz, contudo, os seus resultados, apesar de positivos, tendem a ser mais efêmeros, requerendo aplicações de reforço e um acompanhamento mais extenso para sustentar os benefícios alcançados.
- Fatores genéticos e ambientais predisponentes ao desenvolvimento de cárie dentária: revisão narrativaPublication . Laskar, Shanna; Cardoso, Inês LopesIntrodução: A cárie dentária é uma doença multifatorial influenciada por fatores genéticos e ambientais. Embora os fatores genéticos contribuam para variações na suscetibilidade para o desenvolvimento de cáries, os fatores ambientais como a dieta, práticas de higiene oral, exposição ao flúor e condição socioeconómica, desempenham papeis críticos para o início e progressão da doença. Foram identificados vários genes associados à suscetibilidade à cárie dentária, incluindo os que estão envolvidos na formação do esmalte, na composição da saliva e na resposta imune. Objetivo: O objetivo deste estudo foi efetuar uma revisão bibliográfica para os fatores genéticos e ambientais que estão associados a um maior risco de desenvolvimento de cárie dentária. Metodologia: Foi efetuada uma pesquisa bibliográfica na base de dados PubMed usando combinações das palavras-chave: "dental caries", "genetic risk factors", "genetic predisposition" e "environmental risk factors". Os critérios de inclusão foram publicações escritas em inglês, português e francês, publicadas entre 2010 e 2023, e com texto completo disponível. Os artigos resultantes da pesquisa foram avaliados através da leitura do resumo, tendo sido selecionados os artigos relevantes, seguida da avaliação e seleção através da leitura completa dos mesmos. Resultados: Da pesquisa bibliográfica foram selecionados 75 estudos que avaliaram a influência de fatores genéticos e ambientes na suscetibilidade para o desenvolvimento de cáries dentárias. Conclusão: A interação entre a predisposição genética e as influências ambientais tem um grande impacto na suscetibilidade de um indivíduo para a cárie dentária. Variabilidades genéticas nas proteínas do esmalte, na composição da saliva e nos genes da resposta imune interagem com fatores ambientais como dieta, práticas de higiene oral, exposição ao flúor e condição socioeconómica para moldar a prevalência da cárie dentária. Compreender esta interação complexa é crucial para o desenvolvimento de estratégias direcionadas de prevenção e tratamento para cárie dentária.
