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- Qual é o futuro do jornalismo de qualidade/jornal de referência com as suas regras de sempre contra o desregramento das redes sociais e a pós-verdade?Publication . Barbosa, António Alfredo Moreira; Estrada, RuiO presente trabalho investigativo visa aprofundar, tanto quanto possível, qual é o futuro do jornalismo de qualidade e do jornal de referência com as suas regras de sempre contra o desregramento das redes sociais e a pós-verdade. Para esse efeito, detém-se numa revisão bibliográfica que convoca algumas dezenas de autores de diversas áreas – principalmente do jornalismo ou que com ele se relacionam, como investigadores académicos de várias partes do mundo. Nesse contexto, desenvolve-se uma análise conceptual, a qual se sustenta, empiricamente, no trabalho dos provedores dos leitores do PÚBLICO e do EL PAÍS de 2010 a 2021. Define-se o que é o interesse público do jornalismo; caracterizam-se as responsabilidades éticas e deontológicas do jornalista; evidencia-se o poder dos leitores e do público – entre erros e correcções, controlo de qualidade e organização editorial. Também se estabelece a importância da relação da linguagem com o discurso, a escrita e a grafia. Definem-se os cuidados face às ameaças das redes sociais com o que o jornalismo pode oferecer à democracia, e, principalmente, à cidadania, como profissão liberal. Procura demonstrar-se o que define o jornalismo de qualidade e o jornal de referência face aos novos mundos da comunicação e da informação – dos quais precisa– numa internet em que a profissão será – como se evidencia – mais ou menos respeitada quanto maior ou menor for o seu critério profissional. Conclui-se ser essencial manter os princípios como verdades profundas, conservar os valores como prática e hábitos. É também importante que não se observe o jornalismo como produto que possa ser vendido a granel. Além disso, não é um bem de primeira necessidade. Como não é um serviço público, mas, sim, um bem público, “coisa do povo”, instrumento de culto e preservação da língua. Para cidadãos e não para habitantes.