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- Técnicas de pulpotomia para dentes temporários: revisão narrativaPublication . Taranti, Raquel Percegoni da Silva; Macho, VivianaObjetivo: Realizar uma revisão narrativa sobre pulpotomia na dentição temporária, com ênfase nos medicamentos e técnicas mais modernas. Metodologia: Para a elaboração deste trabalho foi realizada uma pesquisa bibliográfica na base de dados PubMed (novembro de 2022 a março de 2023). Os termos pesquisados foram pulpotomia e dentes temporários; e posteriormente, combinados, em separado, foram adicionados MTA, biodentina, medicamentos pulpares e laser. A busca foi realizada com as palavras traduzidas para a língua inglesa, e as palavras-chave foram combinadas com o termo booleano AND. Após leitura e avaliação das publicações encontradas foram selecionadas 36 para a execução deste trabalho. Tópico abordado: A pulpotomia é a técnica que preconiza a amputação do tecido pulpar coronário inflamado e preservação da vitalidade do tecido pulpar radicular até a sua esfoliação fisiológica. A utilização do formocresol persistiu por muitos anos até ser contraindicado a sua utilização, e ao longo do tempo, foram surgindo novos materiais. Dos materiais mais utilizados atualmente temos o sulfato férrico, o MTA e a biodentina. Além disso, estudos mais recentes estão a avaliar o laser para o tratamento da pulpotomia na dentição temporária.
- The role of personality in the capacity to lovePublication . Pires, Sara Pinto; Fonte, CarlaA personalidade é uma grande parte de quem somos, moldando a forma como pensamos, comportamos e reagimos às situações do quotidiano (Allport, 1961). Quando está em causa a análise da natureza humana, o amor é uma das dimensões mais prementes, sendo uma fonte de inspiração e esperança desde o início dos tempos (Kapusta et al., 2018). Sabe-se que os seres humanos apresentam uma necessidade básica de ter relações interpessoais, mas para alguns não é fácil envolverem-se, comprometerem-se e manterem relações íntimas, e parecem não ter esta capacidade individual para amar (Hazan & Shaver, 1992; Kernberg, 2011). Embora a personalidade, o amor e as relações tenham sido estudados exaustivamente, persiste a necessidade de realizar estudos científicos que incluam o estudo da personalidade e a capacidade de amar em conjunto. Dada a importância que as relações desempenham nas nossas vidas, e o facto de que problemas e dificuldades associados a relações românticas serem cada vez mais frequentes em consultas psicológicas podendo ser um fator de risco para problemas do foro mental, é crucial ter uma melhor compreensão da capacidade para amar e do papel que a personalidade desempenha nessa capacidade individual. Neste âmbito, o principal objetivo do estudo que se apresenta é analisar o papel dos “Cinco Grandes Traços de Personalidade” (Extroversão; Amabilidade; Conscienciosidade; Neuroticismo e Abertura à Experiência) na capacidade para amar, numa amostra portuguesa constituída por 839 participantes entre os 18 e os 74 anos. A recolha de dados foi efetuada através de um questionário sociodemográfico, do Big Five Inventory (BFI) e do CTL- Inventory (CTL-I). Os principais resultados sugerem que a amostra apresenta níveis altos de amabilidade, baixos níveis de estabilidade emocional e altos níveis de capacidade para amar. Nesta amostra, as mulheres apresentam níveis mais elevados de amabilidade e interesse pelo outro, e os homens são mais emocionalmente estáveis. Os participantes que estão envolvidos numa relação íntima apresentam-se como mais conscienciosos, extrovertidos e apresentam uma melhor capacidade para amar. Também foi possível perceber que aqueles que têm filhos são mais extrovertidos, conscienciosos, emocionalmente estáveis e apresentam níveis mais baixos de capacidade para amar. Os divorciados apresentam os níveis mais baixos de capacidade para amar e os solteiros apresentam os níveis mais altos, sendo estes últimos, descritos como menos conscienciosos e emocionalmente estáveis quando comparados com os casados, divorciados e viúvos. As pessoas com relações mais curtas tendem a ser menos conscienciosas e a apresentar uma tendência neurótica, relatando níveis mais elevados de permanência da paixão sexual, as que têm relações mais longas são as que apresentam menor capacidade para amar, já quem apresenta uma maior satisfação com a relação, são as pessoas mais extrovertidas, amáveis e emocionalmente estáveis e estas apresentam também uma maior capacidade para amar. Indivíduos que apresentam uma maior capacidade para amar começam mais cedo as suas relações e à medida que a idade aumenta a capacidade para amar tende a diminuir. Por último, foi encontrada uma associação positiva entre os cinco grandes traços e as dimensões da CTL, e quatro dos traços da personalidade (amabilidade, abertura à experiência, estabilidade emocional e extroversão) parecem ter um contributo modesto como preditores da capacidade de amar, sendo a amabilidade o fator de predição mais forte.