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- A importância da comunicação alternativa e aumentativa na inclusão escolarPublication . Pais, Sibele Renata; Alves, Ana Paula AntunesA linguagem é utilizada pelo ser humano para expressar as suas ideias, sentimentos, desejos e emoções. Através da comunicação com o outro, os indivíduos organizam o seu meio social exploram relações e aprendem, ao longo da toda a vida, a gerir a sua autonomia e capacidade de compreender o mundo. Podemos considerar a linguagem, quer recetiva, quer expressiva como uma forma de interação entre o “nós” e os outros. Porém, alguns indivíduos apresentam dificuldades ao nível da linguagem expressiva ou da linguagem recetiva levando-nos a um questionamento sobre a causa dessas dificuldades e de como encontrar estratégias que possam contribuir para a sua superação. A literatura especializada refere que as causas podem ser multifatoriais e que provocam alterações que condicionam a vida dos indivíduos. A importância da escola inclusiva é a de tentar remover as barreiras, à participação, de todos os alunos encontrando alternativas e utilizando diferentes recursos. Nos casos relacionados com a linguagem expressiva e recetiva, um dos procedimentos que pode ser utilizado é a da Comunicação Alternativa e Aumentativa (CAA). Esta estratégia pode ser um fator de autonomia comunicativa ajudando o indivíduo a desenvolver uma comunicação eficaz nos ambientes aos quais pertence. Neste estudo foi feita uma pesquisa para saber se a Comunicação Alternativa e Aumentativa é utilizada como estratégia de inclusão nas escolas públicas do Município de Nova Mutum onde estão incluídos alunos com Necessidades Educativas Especiais e Transtornos Severos da Linguagem. Até pouco tempo, acreditava-se que a prática da Comunicação Alternativa e Aumentativa (CAA) iria comprometer, de forma definitiva, o aparecimento e o desenvolvimento da fala, quando de fato corre o contrário: a prática de programas bem estruturados de CAA faz crescer ainda mais a oportunidade de a criança desenvolver fala futuramente. A CAA tem uma função de grande importância na inclusão escolar. Muitos alunos considerados diferentes acabam enfrentando grande dificuldade para serem incluídos socialmente no ambiente escolar, sobretudo por causa das dificuldades de fala e comunicação. Sendo assim, constituir um canal eficaz de comunicação entre a comunidade escolar e a criança com NEE, mesmo que não seja oral, é fundamental. O desenvolvimento da comunicação funcional tem um forte impacto sobre o comportamento geral da criança, minimizando inclusive comportamentos agressivos. Ao recomendar quais ferramentas serão utilizadas para a implantação da CAA, o ideal é que a avaliação do aluno seja realizada por uma equipe transdisciplinar. Para que a CAA consiga alcançar os objetivos propostos e tenha sucesso, o aluno também precisa atender a alguns pré-requisitos, exatamente do mesmo modo que acontece com a obtenção e desenvolvimento da fala. Logo depois esta avaliação inicial, é necessário determinar se a CAA acontecerá com ou sem apoio, o que vai depender das particularidades de cada um. Uma comunicação com apoio acontecerá através do uso de instrumentos como imagens, placas com figuras, fotos, tablets, note-books e computadores. Já na CAA que utiliza uma comunicação sem apoio, o aluno fará uso de recursos oriundos de seu próprio corpo como língua de sinais, gestos, entre outros. Dentro deste contexto é fundamental reconhecer e ressaltar a necessidade de formação do professor em Educação Especial para a Inclusão Escolar de alunos com NEE com Transtornos Severos da Linguagem. Diante desta proposta de trabalho, foram analisadas as estratégias utilizadas em sala de aula e a importância do professor, do gestor e da escola, no processo de inclusão.
- Atividade docente, alimentação e sono de professores e de alunos com necessidades educativas especiais antes e durante a pandemia por COVID-19, no município de Santana no estado do Amapá, BrasilPublication . Santos, Suemy Braga Rodrigues dos; Silva, Raquel; Saavedra, FranciscoA presente pesquisa intitulada “Atividade docente, alimentação e sono de professores e de alunos com necessidades educativas especiais antes e durante a pandemia por COVID-19, no município de Santana no estado do Amapá, Brasil” tem como objetivo investigar a atividade e as estratégias que os professores utilizam com os seus alunos com necessidades educativas especiais e conhecer os hábitos de sono e alimentares destes professores e alunos, antes e durante a pandemia por COVID-19. Pois, com isso, pretende-se destacar a importância dessa tríade: atuação docente, alimentação e sono, além de suas influências na qualidade da aprendizagem dos alunos, principalmente, os alunos com necessidades educativas especiais. Para tanto, o método utilizado na pesquisa foi um desenho de cariz quantitativo, onde coletouse os dados dos participantes por meio de um questionário com perguntas abertas e fechadas direcionados para os participantes da pesquisa que foram 50 (cinquenta) participantes, de 2 (duas) escolas, sendo na Creche Iraídina Pinheiro Sanches, que atende a modalidade de Educação Infantil e na Escola Estadual Osvaldina Ferreira da Silva que atende a modalidade do ensino fundamental II, ambas localizadas no Município de Santana no Estado do Amapá. Sendo assim, participaram da coleta de dados 20 (vinte) professores (ensino regular e especial) 15 (quinze) alunos do Ensino Médio e 15 (quinze) alunos da educação infantil representado pelos pais e/ ou responsáveis. Os resultados mostraram com a pandemia do COVID-19 a rotina diária de professores e alunos mudou repentinamente, sobretudo, na transição sem preparação adequada do ensino presencial para o virtual. Com essas mudanças a atividade docente (ensino regular e especial) precisaram ser modificadas, pois devido ao isolamento social não era mais possível o atendimento nas escolas dos alunos com necessidades educativas especiais. Dentre as estratégias adotadas pelos professores elaboraram apostilados (atividades remotas), atividades adaptadas para que os alunos estudassem em casa e resolvessem as atividades, além disso, outra estratégia adotada pelos professores foi a criação de grupos de WhatsApp com os pais ou responsáveis dos alunos, visando orientar diante do auxílio aos filhos na resolução das atividades, com isso os hábitos de sono e alimentares antes e durante a pandemia do COVID19 dos professores e alunos foram modificados, pois a rotina diária desse público foi afetada pela pandemia.
- Dislexia: as perceções dos professores dos anos iniciais do ensino fundamentalPublication . Patriani, Fernanda Ferreira; Alves, Ana Paula AntunesO presente estudo averiguou as perceções, os conhecimentos e os equívocos acerca da dislexia por parte dos professores de ensino fundamental do município de Santo André, a fim de garantir a identificação e o suporte necessário oferecido em um contexto educacional inclusivo. As inquietações surgiram a partir de questionamentos como: O professor consegue identificar os sinais de transtorno de aprendizagem, em específico a dislexia? O que poderia ser feito para erradicar as lacunas conceituais? Na busca por respostas, optou-se por um estudo empírico, utilizando a metodologia quantitativa, na qual a coleta de dados se deu mediante a aplicação do instrumento de avaliação adaptado para a população brasileira “Knowledge and Beliefs about Developmental Dyslexia Scale (KBDDS)”, de Soriano-Ferrer e Echegaray-Bengoa (2014). O questionário envolveu 67 professores de escolas que atendem ao ensino fundamental I, servidores da rede municipal de Santo André- SP/ /Brasil. O presente estudo foi iniciado por uma pesquisa bibliográfica, com a finalidade de aprofundar conhecimentos e redimensionar o olhar no que diz respeito à temática dislexia. A pesquisa documental foi essencial para conhecer a realidade do contexto estudado, em que se utilizaram documentos como planilhas e e-mails oficiais. Nesse sentido, foi possível ter acesso aos dados relativos à quantidade de crianças diagnosticadas com dislexia. Os resultados indicaram que a compreensão dos professores sobre dislexia varia e há lacunas em seu conhecimento, bem como conceitos errôneos sobre esse tópico. Além disso, as descobertas mostraram que há falta de conhecimento sobre as estratégias e programas de intervenção para alunos com dislexia. Foi possível concluir que os professores da rede de educação não receberam formação continuada sobre dislexia, mas parte deles a buscou por conta própria, visto ser elementar para o trabalho com as crianças com dislexia. Finalmente, esta dissertação faz recomendações relativas à preparação dos professores, bem como dá instruções a pesquisas futuras.