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- Etiologia e tratamento de maloclusão de classe III: revisão narrativaPublication . Achache, David; Queirós, Maria GabrielIntrodução: A maloclusão Classe III de Angle caracteriza-se por uma alteração intermaxilar manifestada por um posicionamento mais anterior da mandíbula em relação à maxila e causada pelo crescimento anormal de uma ou ambos os maxilares. Pode ser devido a modificações esqueléticas e dentoalveolares que são representadas por retrognatia maxilar, prognatismo mandibular ou uma combinação de ambos. Objetivo: Contribuir para um maior conhecimento da malocclusão Classe III assim como uma melhor compreensão dos seus factores etiológicos e dos seus vários tratamentos. Metodologia: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica, recorrendo à base de dados PubMed e Elsivier, com os termos “mandibular prognathism”, “Class III maloclusion” e o operador boleano AND com os termos : “Etiology”, “Orthodontic treatment”, “genetica” e “mastigatory muscles”, publicados nos últimos 50 anos. Conclusão: A etiologia da Classe III é multifactorial devido a influências genéticas, físicas ou ambientais. O conhecimento destes factores permite uma melhor compreensão da maloclusão e o estabelecimento precoce dos tratamentos que promovem a recuperação em pessoas com maloclusão de Classe III. A presença dos diferentes tratamentos, que já mostraram a sua eficácia ou que apareceram recentemente, mostra que a abordagem da maloclusão de Classe III está em constante evolução.
- Crescer no desassossego: risco, proteção e resiliência na psicopatologia do desenvolvimentoPublication . Seltzer, Marie Louise; Marinho, SusanaA psicopatologia do desenvolvimento, enquanto área integrativa de estudo, ampliou o seu foco de fatores de risco e de proteção isolados para processos múltiplos, com o intuito de retratar a realidade dinâmica de crianças e adolescentes. Como tal, constata-se uma ampla aplicação na investigação do modelo de risco e de proteção cumulativos. Este estudo, retrospetivo e apoiado em metodologias quantitativas de caráter observacional, correlacional e diferencial, pretendeu verificar o efeito de índices de risco e de proteção cumulativos na psicopatologia do desenvolvimento, nomeadamente nas dimensões de internalização e de externalização, resiliência, sexo e grupo etário. Participaram neste estudo 52 crianças e adolescentes, entre os 6 e 17 anos, de ambos os sexos, que foram acompanhados numa clínica universitária de psicologia, entre 2015 e 2020. Os materiais utilizados foram o Questionário de Comportamentos da Criança (CBCL 6-18), preenchido pela mãe, as fichas de triagem e de anamnese. As variáveis compósitas, índice de risco cumulativo (IRC) e índice de proteção cumulativa (IPC), levando em consideração múltiplos domínios, incluíram, respetivamente, sete fatores de risco (e.g., stressores maternos pré-natais, afastamento parental, vitimização por pares) e seis fatores de proteção (e.g., saúde física, número de irmãos, competências psicossociais). Os resultados indicam que as correlações entre IPC e problemas de externalização e sintomatologia geral, assim como as diferenças no IPC entre grupos normativo e clínico de problemas de externalização, são significativas. Umas das conclusões relevantes que o estudo permite retirar é que cada um dos fatores de risco e de proteção tem importância para a compreensão da psicopatologia e da resiliência, e não apenas a soma dos mesmos, como propõe o modelo cumulativo. Sugere-se para futuras investigações que, em conjunto com o modelo cumulativo, se utilizem outros modelos de risco e de proteção múltiplos de forma a salvaguardar a abordagem integrativa da psicopatologia do desenvolvimento.