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- A saúde no trabalho dos enfermeiros: relação entre fatores psicossociais risco e patologias músculo-esqueléticasPublication . Correia, Josefina da Conceição de Araújo Carvalho; Barros, CarlaOs profissionais de saúde e, mais concretamente, os enfermeiros realizam diariamente uma atividade de trabalho desgastante e emocionalmente exigente, que os torna suscetíveis à exposição a riscos ocupacionais, nomeadamente, a riscos psicossociais. O objetivo deste estudo foi identificar quais os fatores psicossociais de risco presentes na atividade destes profissionais e explorar a sua relação com o desenvolvimento de patologias músculo-esqueléticas. Participaram neste estudo 105 enfermeiros e os resultados identificaram um conjunto de fatores psicossociais de risco aos quais estes profissionais se encontram expostos: elevado ritmo e intensidade de trabalho, tempos de trabalho, relações de emprego e níveis elevados de exigência emocional. Foram identificados preditores de patologias músculo-esqueléticas, mais concretamente: ter de gerir instruções contraditórias (OR=20.743; IC 95% 3.447-124.818); ter de depender dos pedidos diretos dos doentes (OR=39.948; IC 95% 3.551-449.365); ter de ultrapassar o horário normal de trabalho (OR=4.822; IC 95% 0.979-23.743); e ter de simular boa disposição e/ou empatia (OR= 7.359; IC 95% 1.862-29.080). Este estudo vem, assim, confirmar a necessidade de desenvolver melhores práticas organizacionais que levem à diminuição ou, se possível, eliminação de problemas de saúde que permanecem associados a esta atividade profissional.
- Prevalência de genes de resistência a antibióticos em infeções periodontais: β-lactâmicosPublication . Gonçalves, Lara Catarina; Pina, Cristina; Cardoso, Inês LopesEntre os agentes patogénicos normalmente presentes na periodontite em adultos estão as espécies Porphyromonas gingivalis e Prevotella intermedia, sendo estas das mais frequentes. O tratamento da periodontite envolve o uso de antibioterapia usualmente utilizada como método de controlo da periodontite em adultos, sendo esta muitas vezes usada empiricamente. Normalmente não são feitos exames laboratoriais de modo a percecionar qual a antibioterapia mais indicada para cada paciente, sendo por isso habitual a escolha de um antibiótico de largo espectro, sendo o grupo dos β-lactâmicos a primeira opção. Esta estratégia tem levado ao aparecimento de cada vez mais resistências bacterianas. Para a escolha adequada da correta antibioterapia é fundamental a identificação das estirpes envolvidas no desenvolvimento desta patologia e dos seus genes de resistência. Deste modo, este estudo teve por objetivo a identificação de genes de resistência a antibióticos em estirpes bacterianas previamente isoladas e identificadas, de infeções periodontais de adultos portugueses. Foi realizada a identificação dos genes de resistência a antibióticos β-lactâmicos, TEM e cfxA por PCR. Os resultados mostraram que 32% do total de isolados apresentava um dos genes analisados. Destes, 2% correspondiam à presença do gene cfxA, tendo sido identificados como P. intermedia. Os restantes 30% eram estirpes que continham o gene TEM. A maioria das estirpes que continham o gene TEM foram identificadas como P. intermedia (20%) enquanto 8% pertencia a espécies de pigmentação negra não identificadas e 2% eram P. gingivalis.