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- Facetas cerâmicas: estética minimamente invasivaPublication . Rocha, Daniella Coelho Brandão da; Coelho, SusanaAs facetas cerâmicas permitem uma preparação conservadora com um mínimo de redução de estrutura dentária permitindo a obtenção de uma estética minimamente invasiva. Esta revisão bibliográfica foca-se na classificação e tipos de cerâmica existentes, indicações, contra-indicações, vantagens e desvantagens, longevidade e falhas associadas às mesmas. Para realização desta dissertação foi feita uma pesquisa bibliográfica no site da Pubmed, no Journal of Orofacial Research, no Journal of Advanced Clinical and Research Insights e na Revista Dentística online, de artigos selecionados entre 1999-2018. As facetas permitem uma reabilitação previsível e uniforme, possuem resistência à fratura, apresentam estabilidade de cor e longevidade clínica. As dificuldades e problemas associados não são demasiado relevantes comparativamente com as suas vantagens. A taxa de sucesso é muito elevada e a satisfação dos pacientes é notória, principalmente pelo excelente resultado estético.
- Análise dos efeitos do diclofenac em concentrações ambientalmente realistas em Hediste diversicolor através de biomarcadores de stress oxidativo e peroxidação lipídicaPublication . Canelas, Gisela Gonçalves; Correia, Alberto Teodorico; Nunes, BrunoVivemos num mundo onde o consumo de fármacos é cada vez mais exacerbado para propósitos de saúde humana e na medicina veterinária, bem como na agricultura e aquacultura. As propriedades intrínsecas inerentes aos fármacos, sobretudo a sua baixa volatilidade e moderada hidrossolubilidade, tornam-se obstáculos à sua remoção pelas estações de tratamento de águas residuais, acabando os mesmos por se acumular no meio aquático. Além disto, os fármacos são continuadamente introduzidos no ambiente (pseudo-persistentes), são farmacologicamente potentes e, como agentes recalcitrantes, conservam a sua atividade no meio aquático, atuando em recetores evolutivamente conservados de espécies não-alvo. O grupo de fármacos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) são dos mais prescritos a nível mundial, e deste grupo destaca-se o diclofenac (DCF), um fármaco usado como analgésico, anti-inflamatório e antipirético. O elevado consumo deste último justifica o facto do mesmo ser encontrado com frequência no compartimento aquático. O DCF é libertado no meio ambiente com elevada frequência, podendo causar danos fisiológicos em organismos selvagens, e também colocar em risco o funcionamento equilibrado de cadeias tróficas. No presente trabalho foram analisados os efeitos ecotoxicológicos do DCF na espécie de poliqueta marinho Hediste diversicolor. Indivíduos da referida espécie foram expostos ao DCF num ensaio semi-estático do tipo crónico (28 dias), em concentrações ecologicamente relevantes (0,5, 1 e 2 μg/L). Foram depois quantificados biomarcadores de defesa anti-oxidante – catalase (CAT); de metabolismo de fase II - glutationa S-transferases (GSTs); e de peroxidação lipídica - substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Os resultados deste trabalho demostram que o DCF não influenciou a atividade da CAT em organismos expostos, no entanto causou um aumento significativo na atividade das GSTs para as concentrações de 1 e 2 μg/L. Além disso a exposição ao DCF causou uma diminuição das TBARS em organismos expostos a todas as concentrações. Os resultados aqui obtidos sugerem que o DCF induziu um cenário de stress oxidativo na espécie Hediste diversicolor, embora os mecanismos de proteção ativados tenham prevenido danos membranares.