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- O intérprete de língua gestual portuguesa e os seus desafios em sala de aula: metodologias a adotar na colaboração professor-intérpretePublication . Gonçalves, Ana Rita Ferreira; Marinho, SusanaNas últimas décadas, deparamo-nos com cada vez mais crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas escolas, que têm direito a vários instrumentos que permitem derrubar as barreiras com que se deparam no seu quotidiano e que as possibilitam de desenvolver o seu percurso académico com sucesso, garantindo um futuro melhor. O Decreto-Lei 3/2008, de 7 de janeiro, veio legislar todos os recursos que devem ser disponibilizados a todas as crianças e jovens que deles necessitem, para que sejam integrados e incluídos na sala de aula e não segregados e “escondidos”, como acontecia há décadas atrás. Os alunos surdos também se encontram contemplados no Artigo 23º deste Decreto-Lei, onde são descritos todos os recursos que a escola deve disponibilizar para que façam o seu percurso académico de forma igual aos seus pares ouvintes. Um desses recursos é o Interprete de Língua Gestual Portuguesa (ILGP) que é a ponte de comunicação entre Professor e aluno, sendo por isso necessário que exista colaboração entre estes dois profissionais. No presente estudo foi aplicado o Questionário sobre Metodologias a adotar na colaboração Professor – Intérprete (MCPILGP) a professores da educação regular com experiência na lecionação a alunos surdos, de um Agrupamento de Escolas da Zona Centro (n=36) e a Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa (n=29). Os resultados evidenciam a importância do trabalho do Intérprete, a colaboração entre este e os professores, e ainda a necessidade de serem adotados métodos e criados materiais para poder garantir aos alunos surdos a total compreensão, e o seu progresso académico.
