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- Ação humanitária e missões de paz no terreno: o caso do Sudão do SulPublication . Araújo, Andrea Monique da Silva; Ramos, Cláudia TorizNa presente dissertação são abordados os principais problemas associados à escolta militar a voluntários/profissionais humanitários das ONG, OING ou OIG. A problemática associada é o cumprimento, por parte da comunidade humanitária, dos princípios humanitários fundamentais da independência, neutralidade e imparcialidade. Ou seja, o estudo centra-se na relação entre humanitário e militar e nas consequências que podem advir daí, como por exemplo: desconfiança da população em relação às ONG, OING ou OIG, queda dos donativos, ataques, entre outros. As questões centrais são as seguintes: Do ponto de vista dos humanitários, será melhor não correr risco de vida, ou corrê-lo ao respeitar os princípios fundamentais humanitários integralmente? Será que é possível encontrar uma alternativa à escolta militar para assegurar a segurança e proteção dos humanitários? Serão as agências militares privadas uma alternativa? São também exploradas as diversas opções que possam garantir a segurança dos humanitários no terreno, sem colocar em causa os princípios fundamentais humanitários. Por exemplo, são analisadas potenciais colaborações e atuais colaborações com as operações de paz de peacekeeping, peacebuilding e peace enforcement, as missões integradas e ainda será explorada a opção da contratação das agências militares privadas. A dissertação assenta também num estudo de caso sobre o Sudão do Sul, onde é avaliada esta relação militar-humanitário, no terreno. Conclui-se que, no Sudão do Sul, é necessária uma maior cooperação entre humanitários e militares no terreno, de forma a que seja garantida a proteção e segurança aos humanitários e, por conseguinte, se permita que as organizações humanitárias consigam realizar o seu trabalho, que é fundamental para a pacificação do território. Como será possível verificar, as duas soluções que parecem mais seguras são as missões integradas e escolta concedida no âmbito de missões sob a responsabilidade de proteger.
- A pintura e o desenvolvimento da comunicação no Primeiro Ciclo do Ensino Básico, na criança AutistaPublication . Sousa, Marisa Moreira; Ventura, TerezaEsta dissertação, realizada no âmbito da obtenção do mestrado em Ciências da Educação: Educação Especial, Domínio Cognitivo e Motor, apresenta como tema condutor de todo o desenrolar da investigação a Pintura e o Desenvolvimento da Comunicação no Primeiro Ciclo do Ensino Básico, na Criança Autista. Pretende-se, através de um estudo comparativo entre docentes especializados na intervenção em crianças autistas de Portugal e dos Estados Unidos da América, analisar e tirar conclusões acerca da possível contribuição da pintura no desenvolvimento da comunicação verbal e não-verbal na criança pertencente ao primeiro ciclo do ensino básico, tendo em conta que a comunicação é um domínio comprometido em qualquer sujeito autista, ainda que em níveis de comprometimento díspares. A investigação decorreu com a colaboração de docentes ligados à intervenção em crianças autistas que frequentem este nível de ensino. Foi objetivo geral deste estudo averiguar se as atividades de pintura produzem qualquer tipo de efeitos positivos e/ou negativos na área da comunicação verbal e não-verbal na criança autista frequentando o 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB). Como objetivos específicos encontram-se os seguintes: Aferir se a pintura é um meio facilitador da comunicação verbal e não-verbal com os pares e com o adulto; Verificar se os profissionais da educação recorrem à pintura como terapia facilitadora do desenvolvimento da comunicação nas crianças autistas; Aferir se a criança autista revela comportamentos dissemelhantes na sua comunicação quando recorre à pintura e quando não recorre à pintura. Esta investigação foi suportada na articulação entre a metodologia quantitativa e qualitativa, com triangulação de resultados obtidos pela aplicação dos instrumentos de recolha de dados: o questionário e a entrevista. Atingiram-se totalmente os Objetivos definidos: Aferir se a pintura é um meio facilitador da comunicação verbal e não-verbal com os pares e com o adulto; Verificar se os profissionais da educação recorrem à pintura como terapia facilitadora do desenvolvimento da comunicação nas crianças autistas; Aferir se a criança autista revela comportamentos dissemelhantes na sua comunicação quando recorre à pintura e quando não recorre à pintura.