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- Desenvolvimento urbano da cidade de Mossoró - Séc. XXI: “aprendendo com o passado para compreender o presente e antecipar o futuro”Publication . Macedo, Izabel Maria Montenegro Diniz; Branco-Teixeira, MiguelEste trabalho tem por objetivo contribuir para um maior conhecimento da realidade do desenvolvimento urbano da cidade de Mossoró, estudando através dos processos históricos, sociais e econômicos e as suas consequências no ciclo de vida da cidade diante dos desafios inerentes ao século XXI, que é a implementação da sustentabilidade urbana. Atualmente enfrentamos vários conflitos face aos interesses divergentes entre as empresas privadas, a administração pública e a sociedade. Precisamos reorganizar a forma de ver e compreender que a expansão urbana identificada nos estudos ora realizados, não pode ser definida como progresso, a mesma contribui de maneira direta para as dificuldades e os problemas enfrentados hoje pela cidade de Mossoró. A dispersão da cidade precisa ser encarada com preocupação e não aceita como algo positivo, pois encontramos nesse processo uma total ausência de um desenho urbano qualitativo, pois a gestão urbana na cidade de Mossoró é uma resposta que é aplicada em paliativos, os mesmos surgem a medida que os problemas se tornam praticamente insolúveis. Seja através da ausência de recursos financeiros ou técnicos, ou mesmo decorrente de interesses políticos e econômicos atuantes no território, o que de concreto acontece é que a cidade vem crescendo de maneira legalizada e totalmente deficitária urbanisticamente. Entendemos que é possível estabelecer critérios e indicadores de sustentabilidade urbana para mensurar e quantificar as áreas prioritárias e as áreas passíveis de ações mais energéticas e/ou compensadoras. A atualidade oferece uma oportunidade histórica para que a sociedade repense onde e como vive, trabalha, se diverte e compra. Espera-se, portanto, que esta pesquisa forneça subsídios ao planejamento urbano regional de Mossoró, como também para as cidades de porte e estrutura similares e que seja esse o caminho escolhido como estilo de vida em Mossoró, com base nos princípios do urbanismo sustentável e nas construções sustentáveis.
- Bem-estar em psicólogos, satisfação e autonomia no trabalho: estudo exploratórioPublication . Araújo, Maria Berta; Alves, SóniaO trabalho tem uma grande importância na organização social e é susceptivel de criar resistências e conflitos. É um conceito polissémico que tem um papel fundamental na construção de identidades individuais e sociais. É suficientemente ambivalente, podendo ser compreendido de forma polarizada: entre a necessidade do prazer que suscita e o sofrimento que causa. As mudanças ocorridas no mundo laboral têm alterado substancialmente as relações pessoais, sociais, culturais e económicas e, consequentemente, os sentidos que lhe vão sendo atribuídos. Neste sentido, surgem questões ligadas com a saúde do trabalhador/a, nas suas várias dimensões, física, mental e social. Damos conta de uma investigação centrada na temática da saúde mental que, apesar de não possuir uma definição oficial, procura dar a conhecer o nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional do sujeito, incluindo a capacidade de um indivíduo de apreciar a vida e procurar um equilíbrio entre as atividades e os esforços para atingir a resiliência psicológica. Tendo, o papel atribuído, na atualidade, ao trabalho e à saúde mental dos trabalhadores, mais precisamente de psicólogos, pretendemos analisar a dimensão bem-estar e relacionala com alguns fatores psicossociais do trabalho, mais precisamente a Satisfação e Autonomia no Trabalho. Para isso, utilizamos a Escala Continuum de Saúde Mental (MHC-SF) - versão Portuguesa, de forma a avaliar os níveis de bem-estar dos participantes, e ao inquérito de saúde e trabalho (INSAT, 2016), para avaliar a satisfação e autonomia profissional, na medida em que estas possuem um papel determinante e relevante na saúde e bem-estar do trabalhador. Como resultados do nosso estudo, verificamos que o construto bem-estar emocional, social e psicológico dos psicólogos está positivamente relacionado com o prazer/satisfação. Quanto à autonomia, verificamos que esta não se relaciona com o bemestar dos participantes, no entanto, relaciona-se com a satisfação no trabalho, o que indiretamente vai afetar o bem-estar.