Browsing by Issue Date, starting with "2016-11-30"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- Classe II divisão 1: diagnóstico e tratamento em dentição mistaPublication . Azevedo, Bárbara Raquel Ferreira de Pinho; Reis, NelsoIntrodução: A Classe II Divisão 1 trata-se de um tipo de má oclusão com elevada prevalência na população com repercussões tanto físicas como psicológicas que pode ser diagnosticado precocemente em dentição mista, cujo seu tratamento pode ser apenas corretivo em dentição permanente ou bifásico com a primeira fase realizada em dentição mista. Objetivo: O objetivo do trabalho é realizar uma revisão sobre o diagnóstico e tratamento de Classe II Divisão 1 em dentição mista, averiguando qual a melhor metodologia a adotar. Materiais e Métodos: Para a concretização do presente trabalho foi realizada uma revisão bibliográfica, no presente ano, recorrendo-se a diversos motores de busca online, nomeadamente, Pubmed, Scielo, Medline, Science Direct, Elsevier e Scholar Google, utilizando como palavras-chave: “ class II”, “mixed dentition”, “overjet” e “orthodontic treatment”. A pesquisa foi realizada sem limite temporal, no entanto primazia foi conferida a artigos mais recentes. Os artigos foram selecionados mediante o seu rigor científico e interesse para o tema. Conclusão: Após a análise de vários estudos que averiguaram a necessidade de duas fases de tratamento ortodôntico em situações de Classe II Divisão 1 concluiu-se que para um maior conforto do paciente, assim como pelos resultados obtidos, o tratamento apenas em uma fase será o mais indicado. Quanto ao momento mais oportuno para a intervenção ainda existe espaço para debate, ficando claro que dependerá do paciente assim como da metodologia adotada pelo ortodontista.
- Alterações histológicas em brânquias de Oncorhynchus mykiss após exposição crónica a concentrações ambientalmente realistas de nanopartículas de dióxido de cérioPublication . Marques, Joana Filipa Silva; Correia, Alberto TeodoricoNos dias de hoje, as atividades de investigação, inovação e desenvolvimento em nanopartículas (NPs) metálicas têm levado a grandes avanços tecnológicos. Daqui, resultou uma transferência de tecnologia para os diferentes sectores de atividade humana, permitindo que atualmente as nanopartículas de dióxido de cério (NPs de CeCO2), por exemplo, sejam fortemente utilizadas na indústria para a produção de painéis solares e fotovoltaicos, em bombas aerificadoras para colocar em aquários domésticos, nos aparelhos para detetar fuga de gás e como aditivos de combustível. Contudo, poucos são os estudos existentes que avaliam a toxicidade ambiental das nanopartículas metálicas no compartimento aquático, em particular das NPs de CeCO2. Neste âmbito realizou-se uma exposição crónica (com a duração de 28 dias) da espécie Oncorhynchus mykiss (n.v. truta arco-íris) a três concentrações crescentes de NPs de CeCO2 (0,1 μg/L, 0,01 μg/L e 0,001 μg/L), incluindo um grupo controlo, e aferiu-se a sua toxicidade em termos de danos tecidulares produzidos ao nível das brânquias. Na avaliação histopatológica podemos referir que os indivíduos expostos a NPs de CeCO2 apresentaram alterações muito marcadas nas brânquias, como por exemplo aneurismas, levantamento epitelial, hipertrofia, edema intercelular, hiperplasia, fusão das lamelas secundárias e necrose. A análise semi-quantitativa permitiu ainda demonstrar claramente a existência uma relação dose-efeito observando-se diferenças significativas no índice patológico branquial entre as diversas concentrações testadas e o grupo controlo. Os resultados obtidos indicam que as NPs de CeO2 causam danos marcados no tecido branquial de O. mykiss em concentrações sub-letais, embora ambientalmente relevantes. Este efeito deletério no tecido branquial poderá ser traduzido pela perda de algumas das suas reconhecidas funções fisiológicas com consequências óbvias para os indivíduos.
- Defeitos de desenvolvimento do esmalte e respetivo tratamentoPublication . Fraga, José Miguel Xavier; Domingues, JoanaAs estruturas dentárias são revestidas pelo esmalte dentário. O esmalte é um tecido de alta dureza, avascular e predominantemente branco. No entanto, distingue-se dos outros tecidos mineralizados do corpo pela sua incapacidade de remodelação. Devido a esse facto qualquer alteração que ocorra, quer ao longo da vida, quer no seu desenvolvimento fica, permanentemente, registada (Seow, 1997). Procurou-se nesta monografia aprofundar os conhecimentos sobre os mais comuns defeitos de desenvolvimento do esmalte existentes, assim como o respetivo tratamento. Para a realização desta monografia foram utilizados os seguintes motores de busca B-on, PubMed, Science Direct e Sci-elo, para a realização da pesquisa de informação, aplicando-se um critério de seleção temporal dos últimos 10 anos. As palavras-chaves e combinações de palavras utilizadas nos motores de busca referidos para a realização da pesquisa foram “Enamel”, “Enamel Development”, “Enamel Defects”, “Amelogenisis Imperfecta”, “Hypoplasia”. Dos 300 artigos encontrados nesta pesquisa, foram selecionados 68. O desenvolvimento dos tecidos dentários é um processo complexo conhecido por odontogénese, podendo ser simplisticamente dividido em três fases Fase de Botão, Fase de Capuz e por último a Fase de Campânula (Thesleff et al.,2009) Existem inúmeros defeitos de desenvolvimento do esmalte registados na literatura, não sendo mesmo possível em muitos casos enquadrar indubitavelmente o referido defeito numa categoria, ou até atribuir-lhe uma designação (Seow, 1997). Optou-se pela sua relevância e epidemiologia abordar nesta monografia os seguintes defeitos: Defeitos de desenvolvimento do esmalte; Opacidades; Opacidade difusa; Hipoplasia; Amelogenese imperfeita e todas as suas categorias; Fluorose e manchas por tetraciclinas assim como os seus respectivos tratamentos. Os defeitos de desenvolvimento de esmalte apresentam diversas características próprias e outras semelhantes entre si, verificando-se assim diversas possibilidades de tratamentos a realizar, uns mais invasivos e outros menos, que vão desde microabrasões na superfície do esmalte, à colocação de cerâmicas, dependendo sempre da preferência do paciente e do seu poder socioeconómico (Azevedo DT et al., 2011). Conclui-se que apesar de todos os problemas que acarretam quer a nível estético quer a nível funcional para os indivíduos nos quais não existe uma grande gravidade das lesões esses casos podem ser resolvidos por um Médico Dentista generalista desde que este tenha o conhecimento adequado dos protocolos de atuação.