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- Candidíase oral: manifestações clínicas e tratamentoPublication . Plas, Rosana van der; Palmeira, CarlosA candidíase oral é uma infeção fúngica comum, que é causada por um crescimento excessivo de espécies Candida spp., sendo a maior responsável a C. albicans. Embora a candidíase oral seja bem reconhecida, as suas manifestações clínicas são diversas e cabe aos médicos dentistas estarem cientes desse facto a fim de efetuarem um diagnóstico com precisão. As apresentações clínicas da candidíase oral podem ser divididas em candidíase oral primária e secundária. Na candidíase oral primária temos três grandes variantes “major”, a candidíase pseudomembranosa, eritematosa e hiperplásica. Há também uma categoria denominada por “lesões associadas à Candida spp.” que apresenta vários subtipos, por último temos a cheilo-candidíase e a candidíase multifocal crónica. Na candidíase oral secundária as lesões estão localizadas nos tecidos orais e periorais, bem como em outras partes do corpo. A candidíase oral tem uma ampla variedade de tratamentos que têm sido estudados até aos dias de hoje. Os tratamentos incluem uma higiene oral adequada, terapêutica tópica e sistémica, e a terapia fotodinâmica também poderá ser uma opção. Esta revisão da literatura incide sobre as diversas apresentações clínicas e opções de tratamento da candidíase oral.
- Inclusão, Direitos Humanos e Igualdade: educar para a diferençaPublication . Costa, Andreia Esteves; Santos, LuísO presente estudo denominado “Inclusão, Direitos Humanos e Igualdade: Educar para a diferença” direcionou-se para a temática da deficiência física evidente. Partindo do mestrado em Ação Humanitária, Cooperação e Desenvolvimento, incidimos o nosso estudo na temática dos direitos humanos associada à da inclusão. A diferença, usualmente, origina exclusão em virtude de que o que é diferente não é socialmente aceite. Vivemos numa sociedade formatada para o “normal” em que o “normal” apresenta-se sempre como um modo de supressão gradual da diferença e da uniformização da diversidade e onde dificilmente encaixa a “diferença”. Uma das áreas onde se verifica tratamento diferenciado é a nível da deficiência que, não sendo entendida pela sociedade, gera um ciclo vicioso que dificilmente se quebra. Para tal, a escola terá de desempenhar um papel de extrema importância, modificando mentalidades, promovendo a deficiência, para que no futuro esta não seja encarada como uma diferença, mas como uma mais-valia no processo de singularidade e de diversidade humanas. Os comportamentos e os movimentos de transformação não podem ser impostos, mas devem ser introduzidos, compreendidos e modificados, pois só desta forma podem servir como alavanca de suporte para uma sociedade mais justa, mais inclusiva, mais humana, pois está nas mãos de cada um de nós, educadores, formar futuros cidadãos conscientes, ativos e responsáveis. A sociedade atual vive momentos conturbados decorrentes de interesses geopolíticos e estratégicos que potenciam conflitos armados, em que cada vez mais a população é indiscriminadamente afetada. Uma das consequências destes conflitos é a deficiência física evidente, aqui explorada, e que é uma realidade inerente à nossa prática profissional. Todos os dias são colocados em questão os direitos humanos de quem tem que conviver diariamente com ambientes bélicos. Apesar da sociedade portuguesa estar pouco desperta para esta realidade, pareceu-nos pertinente levar esta temática para a escola tentando explorar as perceções de crianças face à deficiência física evidente, quando observada noutras crianças, em ambiente escolar. Fizemos a aplicação de diversos métodos (inquéritos, visualização de imagens e vídeo, atividades de simulação de deficiência), atividades práticas em ambiente escolar que nos permitissem atingir o nosso objetivo geral. Posteriormente, foi realizada a interpretação de dados decorrentes da aplicação da metodologia, quer quantitativamente, quer qualitativamente efetuada a sua análise e retiradas conclusões.