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- Resistência aos antibióticos em Helicobacter pyloriPublication . Pereira, Janete Fernandes; Sousa, João CarlosOs antibióticos são substâncias dotadas de atividade antibacterianas produzidas por diversas espécies de microrganismos, nomeadamente, bactérias, fungos e actinomicetes que inibem o crescimento de outros microrganismos. A resistência aos antibióticos é um problema mundial sério, que coloca em risco a saúde pública, nomeadamente para a Helicobacter pylori. Apesar da suscetibilidade da bactéria a vários antibióticos, o tratamento continua a ser um desafio devido ao aumento de estirpes resistentes aos antibióticos mais comumente usados, particularmente, o Metronidazol, a Claritromicina, a Amoxicilina, a Levoflaxacina e as Tetraciclinas. A Helicobacter pylori adquiriu grande importância nas últimas décadas por ser um agente patogénico que infeta a maioria da população humana. Esta bactéria, localizada na mucosa gástrica, apresenta uma relação com algumas patologias desta zona anatómica, tais como: cancro gástrico, úlcera péptica, entre outras. O aumento gradual da ineficácia dos esquemas terapêuticos na erradicação da Helicobacter pylori representa um grande desafio para os clínicos. As taxas de eficácia de erradicação da Helicobacter pylori têm vindo a diminuir devido ao aumento da resistência aos antibióticos, o principal fator para a falência do tratamento. O objetivo deste trabalho é a realização de uma revisão sistemática da resistência aos antibióticos em Helicobacter pylori.
- Utilização do “cheque-dentista” por parte de crianças de 10 e 13 anos no ano letivo 2013/2014 em duas escolas no agrupamento de VizelaPublication . Freitas, João Pedro da Silva Castro Faria de; Neves, HelenaIntrodução: Uma grande parte de todas as consultas de medicina dentária realizadas em Portugal ocorre em prestadores de natureza privada, consequentemente a acessibilidade, principalmente entre os estatutos socioeconomicamente mais desfavorecido é dificultada. As crianças e os jovens são um grupo especial da população que necessita de particular atenção e proteção por parte dos serviços governamentais, investir na sua saúde e no seu bem‐estar garante ganhos de saúde ao longo das suas vidas. Tendo isto em conta, foi criado o Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral (PNPSO). Os objetivos principais deste programa consistem na redução da incidência de doenças orais, melhoria dos conhecimentos e comportamentos sobre saúde oral e a promoção da equidade na prestação de cuidados de saúde oral. Desta forma são emitidos cheques-dentista para determinados grupos populacionais, sendo eles crianças e jovens com idade inferior a 16 anos, gravidas a ser seguidas no SNS, beneficiários do complemento solidário para idosos, portadores de Sida/VIH, e consultas no âmbito da prevenção do cancro oral. Participantes e Métodos: Realizou-se um estudo observacional transversal onde a população em análise foi constituída pelos responsáveis dos alunos de 10 e 13 anos abrangidos pelo PNPSO que no ano letivo 2013/2014 frequentaram o Colégio de Vizela e o Instituto Silva Monteiro. A recolha de dados foi feita através de um inquérito realizado por escrito com questões relativas à utilização dos documentos no âmbito do PNPSO. Em ambas as situações esteve presente o consentimento informado e garantiu-se a total confidencialidade dos dados. Os dados recolhidos neste estudo foram submetidos a uma análise estatística recorrendo ao software IBM SPSS Statistics v22. Resultados: Na população analisada quando questionados “O seu educando já tinha tido alguma consulta de medicina dentária?” 88,5% responderam “sim”, desses a maioria referiu que o médico dentista onde essas consultas foram realizadas estava incluído no programa (81,5%). Uma grande parte dos inquiridos referiu a escola como fator que lhes deu a conhecer o programa (sendo que 90,2% incluíram essa opção nas suas respostas). Quando questionados se fizeram tratamentos fora do programa 54,9% responderam que não. Em relação à utilização do(s) cheque(s)-dentista a que tiveram direito, 86,1% dos beneficiários referiu ter utilizado, desses, 67,6% mencionou a conclusão dos tratamentos com as consultas no âmbito do programa. Quando questionados o que os levou a escolher o consultório onde os tratamentos incluídos no PNPSO foram realizados, 57,9% do total de respostas foram para o “conhecimento prévio do médico dentista”. Na opinião de grande parte dos inquiridos (97,5%), o cheque-dentista é um incentivo para cuidados de saúde oral. No futuro, 99,2% dos beneficiários referiram que irão realizar os tratamentos a que tenham direito com o PNPSO. Conclusão: Com este estudo foi possível observar que grande parte dos beneficiários analisados utilizou o(s) cheque(s)-dentista a que tiveram direito. É possível observar que a maioria dos utentes referiram ter beneficiado com o programa, e afirmam que este constitui um meio de promoção e prevenção de doenças orais futuras e um incentivo para os cuidados de saúde oral. O processo de divulgação do PNPSO foi na sua maioria realizado pelas escolas, em que ambas se revelaram competentes a dar a conhecer o programa aos beneficiários.