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- Enzimas antioxidantes e patologias neurodegenerativas: estado da artePublication . Mourão, Carlos Manuel Pombo Martins; Coelho, Maria JoãoA literatura apresenta uma evidência crescente de que o stress oxidativo promovido pelas espécies oxigénio-reativas (ROS) pode ter um papel vital na etiologia das doenças neurodegenerativas como a doença de Alzheimer, a doença de Parkinson ou a esquizofrenia, entre outras. As ROS possuem um papel duplo, tanto benéfico quanto prejudicial, no organismo humano. Estas são geralmente reguladas por enzimas antioxidantes endógenas para que o balanço oxidativo seja mantido mas, por factores endógenos e exógenos, pode ocorrer uma alteração com produção excessiva que resulta em stress oxidativo. Este stress oxidativo constante promove danos nos componentes celulares, como nas proteínas, nos lípidos ou nas bases do ADN. O mecanismo de oxidação é particularmente importante no cérebro, uma vez que este está exposto a grandes quantidades de oxigénio, promotor do aparecimento de radicais livres e de ROS. O mecanismo adaptativo de defesa antioxidante apresenta, também ele, uma importância acrescida neste órgão na tentativa de evitar que os componentes cerebrais sejam afetados e, consequentemente, o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. Este trabalho pretende permitir um melhor conhecimento sobre a natureza bioquímica das ROS, as fontes dos radicais livres, o dano proteico, lipídico e no ADN promovido por estes, o papel das enzimas antioxidantes endógenas na regulação das funções fisiológicas e a implicação do stress oxidativo na etiologia das doenças neurodegenerativas. Para tal foi realizada uma revisão bibliográfica da literatura existente sobre o tema.