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- Potencialidades terapêuticas das microvesículasPublication . Pereira, Lúcia de Fátima de Sousa; Ribeiro, Maria GilAs microvesículas são um grupo heterogéneo de vesículas esféricas com um diâmetro de 100-1000 nm, formadas por brotamento/gemulação da membrana plasmática da célula. Os exossomas são estruturas mais homogéneas e mais pequenas (40-120 nm) do que as microvesículas. Ao contrário das microvesículas, que são abundantes na circulação sanguínea e derivam, essencialmente, de plaquetas, os exossomas são derivados do compartimento endo-lisossomal. Estas estruturas têm sido detetadas no sangue e em vários fluídos corporais (urina, secreções broncoalveolar, muco, saliva, bílis, ascite, fluido cérebroespinhal e leite materno). A sua composição é heterogénea e depende do tipo de célula de origem. A composição diferenciada é um pré-requisito para a sua função potencial de biomarcador patofisiológico. De facto, a sua constituição específica em proteínas transmembranares, proteínas solúveis, mRNA e microRNA pode ser representativa de uma condição fisiológica normal ou patológica. Deste modo, um passo crítico para a utilização, no futuro, de microvesículas e endossomas como biomarcadores consistirá na identificação de correlações inequívocas entre os diferentes estados de progressão da doença e o respetivo padrão bioquímico. Adicionalmente, a sua deteção e caracterização de forma rápida, usando biossensores baseados em nanopartículas, deverá permitir a sua utilização como biomarcadores de doenças de etiologia muito diversa, tais como tais como o cancro, doenças metabólicas e doenças neurodegenerativas na prática clínica. Para além do seu papel no domínio da prevenção, diagnóstico e monitorização da progressão da doença, também poderão desempenhar, no futuro, uma papel importante ao nível da terapia e da avaliação do sucesso terapêutico das doenças em que se encontrarem patofisologicamente implicados.
- Caracterização física das formas farmacêuticas sólidasPublication . Manso, José Pedro Martins Felgueiras; Catita, JoséA maioria dos produtos farmacêuticos comercializados é-o sob a forma de formas farmacêuticas sólidas. A escolha de uma formulação ideal prende-se com o facto de o medicamento ter de cumprir todos os pressupostos regulamentares inscritos nas farmacopeias, tanto para a substância ativa como para a forma farmacêutica em causa, sendo que também deve atingir o, ou os objetivos terapêuticos e por fim atingir elevados níveis produtivos. A melhoria nas propriedades físicas (solubilidade, tamanho das partículas, polimorfismo p.ex.) das formas farmacêuticas sólidas, quer ao nível dos excipientes ou fármacos exercem bastante influência na qualidade do medicamento final, bem como no menor custo de produção do mesmo, pelo facto de o produto final ser afetado pelas propriedades das formas farmacêuticas sólidas. Esta monografia tem como objetivo a revisão das técnicas disponíveis para o estudo das propriedades físicas das formas farmacêuticas sólidas, bem como a caracterização das formas farmacêuticas sólidas e a sua relação com os perfis de dissolução ao nível da farmacocinética.