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- As atitudes de educadores de infância do ensino público e das instituições particulares de solidariedade social face à inclusão de crianças com necessidades educativas especiais na sala regular, na ilha de São Miguel, AçoresPublication . Melo, Micaela Antónia Sousa Ramos Ferreira de; Coelho, FátimaAo longo do século XX assistimos a múltiplas mudanças na sociedade que influenciaram inequivocamente, o funcionamento da Escola, levando-a a fazer com que esta alterasse conceitos, conteúdos e práticas no sentido de se assumir, efetivamente, como uma “escola para todos”. Neste contexto, considera-se que o docente é um elemento chave em todo o processo para a concretização da filosofia inclusiva. Deste modo, o objetivo primordial deste trabalho é recolher o conjunto de atitudes e práticas que definem a acção quotidiana dos educadores de infância da rede Pública e da rede das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) face à inclusão de crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE) na sala regular na ilha de São Miguel, a fim de analisar o modo como o apoio pedagógico, o tempo de serviço e a formação profissional influenciam as atitudes e as práticas pedagógicas atrás referidas. Os dados foram recolhidos através de inquérito por questionário repartido em três partes, a saber: Parte I – recolha de dados pessoais e profissionais; Parte II - obtenção de repostas sobre dados de opinião face à inclusão e NEE; Parte III – apresentação de uma Escala de Atitudes face à Inclusão (EAFI), com base na escala de Likert de quatro níveis (1-Discordo Totalmente; 2-Discordo; 3-Concordo; 4-Concordo Completamente). Os resultados obtidos demonstram, claramente, as diferenças existentes entre os educadores que lecionaram no Ensino Público e os que trabalham nas IPSS, relativamente às atitudes face à inclusão de crianças com NEE nas salas regulares. Assim, nas dimensões Formação, Recursos, e Alteração do papel/responsabilidade acrescidas, verifica-se que os educadores de infância da rede IPSS têm atitudes significativamente mais positivas do que os educadores de infância da rede pública. Já no que diz respeito à dimensão atual de implementação dos programas de inclusão, os resultados são opostos, isto é, os educadores de infância da rede pública têm atitudes significativamente mais positivas do que os educadores de infância da rede IPSS.