Browsing by Author "Uzan, Allan Yossef Sylvain"
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- Elevação de margem profunda em restaurações indiretas: quando e como? Revisão narrativaPublication . Uzan, Allan Yossef Sylvain; Coelho, SusanaA evolução da medicina dentária adesiva aumentou a procura por melhores resultados clínicos de restaurações indiretas. Existem vários fatores difíceis de abordar na restauração de dentes com lesões cariosas interproximais profundas. O alongamento coronário tem sido o principal procedimento para evitar a invasão do espaço biológico. As margens restauradoras subgengivais são um desafio comum na prática clínica do médico dentista. Nestes casos, a realização de elevação da margem profunda pode ser uma técnica não invasiva para favorecer a reabilitação da forma e função do dente. A elevação da margem profunda é um procedimento utilizado para elevar ou reposicionar margens subgengivais em margens supragengivais usando vários materiais para aumentar a integridade marginal e a resistência de união. O objetivo deste estudo foi reunir o conhecimento científico existente sobre a técnica da elevação de margem profunda na reabilitação com restaurações indiretas. Foi efetuada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados PubMed, Scopus e Science Direct, usando combinações dos termos “deep margin elevation”, “cervical marginal relocation”, “composite resins”, “subgengival margin” e “composite indirect restoration”. Os critérios de inclusão foram artigos em inglês, português e francês, publicados entre 2000 e 2024, com texto completo disponível. Foram selecionados 34 artigos relevantes. Até ao momento, o número de estudos que avaliam as vantagens e limitações da elevação da margem profunda é limitado. A maioria são estudos in vitro, concentrando-se na resistência à fratura, resistência de união e adaptação marginal de restaurações indiretas. A elevação da margem profunda é uma técnica promissora que reposiciona a margem cervical de forma conservadora, facilitando assim o isolamento do campo, a obtenção de uma correta impressão e a cimentação. São necessários ensaios clínicos randomizados com longos períodos de acompanhamento para esclarecer todos os aspetos desta técnica e verificar a sua validade na prática clínica.