Browsing by Author "Silva, Ricardo Viana e"
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- Educação inclusiva no ensino fundamental II do sistema organizacional modular de ensino do estado do AmapáPublication . Silva, Ricardo Viana e; Maia, Rui LeandroO presente estudo faz parte de uma pesquisa aplicada a um grupo de 75 professores pertencentes ao quadro do Sistema Organizacional Modular de Ensino – SOME, no estado do Amapá em 2020. Optou-se por uma pesquisa de natureza quantitativa construtivista que utilizou como instrumento de coleta de dados o inquérito por questionário. O mesmo evidenciou que a escassez de recursos no SOME, ocasiona um ensino deficitário, mas ainda assim, humanizado e inerente a realidade das comunidades; há também necessidades urgentes de reformas estruturais (adequadas ao clima) em salas de aulas e nos alojamentos onde os professores residirão temporariamente. Percebeu-se ainda, uma certa deficiência na formação inicial e continuada aos professores em relação à Educação Especial e Inclusiva. Existe inadimplência em boa parte dos caixas escolares, o que gera falta de recursos materiais necessários ao bom funcionamento das escolas. Em relação às práticas pedagógicas no contexto do SOME, observou-se que as dificuldades sentidas pelos alunos, estão relacionadas a grande maioria das escolas apresentarem instalações precárias, livros didáticos descontextualizados e por vezes, falta de merenda escolar regionalizada. A internet com boa conexão na rede escolar rural como recurso auxiliar em salas de aula é uma realidade existente em pouquíssimas escolas. Em relação à infraestrutura escolar o maior problema enfrentado é a ausência de salas de atendimento do AEE e laboratórios equipados. Quanto ao processo de inclusão no contexto do SOME, ocorre através da identificação das potencialidades de cada aluno com NEE, aliado ao conhecimento empírico dos professores comprometidos no processo. 69% dos professores mencionam que estão a realizar as adaptações curriculares necessárias a realidade dos alunos, porém ainda há quem não as realize justificando a falta de conhecimentos específicos em Educação Especial e Inclusão. E por unanimidade, os profissionais inquiridos acreditam que, o desenvolvimento de habilidades e competências, bem estar emocional, equilíbrio pessoal dos alunos com e sem NEE, são fatores preponderantes que contribuem para uma Educação Inclusiva para todos. Possibilitando aos alunos a capacidade de relacionar-se com o meio sociocultural e familiar e conscientizar-se de que todos são capazes, dentro das suas limitações no livre exercício de sua cidadania.