Browsing by Author "Sala, Vasco Filipe Bernardo da Rosa Pereira"
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- Sistemas farmacêuticos para administração vaginal: estado da artePublication . Sala, Vasco Filipe Bernardo da Rosa Pereira; Lopes, Carla MartinsNo que concerne às vias de administração de fármacos, a via oral foi sempre uma das mais utilizadas. Contudo, vários investigadores têm explorado a utilização de vias de administração alternativas seguras e consideradas mais eficazes para administrar fármacos que apresentam limitada absorção oral ou sofram precocemente metabolização. Neste contexto, a administração medicamentosa por via vaginal tem sido bastante explorada nos últimos anos. A mucosa vaginal apresenta diversas vantagens, tais como a fácil acessibilidade, a elevada superfície específica, permite obter uma ação local ou sistémica, apresenta uma elevada vascularização e permite a permeação a certos fármacos, evitando o efeito de primeira passagem hepática. No entanto, as formulações para administração vaginal devem atender diversas especificações inerentes ao próprio local de aplicação, como seja o pH vaginal, a atividade enzimática, a microflora vaginal, as alterações cíclicas e a composição e características do fluido vaginal. Atualmente, existe uma grande variedade de sistemas farmacêuticos para administração vaginal, desde os mais tradicionais, como as soluções, pomadas, cremes, geles e comprimidos vaginais, até aos mais recentes, tais como os anéis vaginais, filmes vaginais e nanossistemas. Entre os vários sistemas, as formulações mucoadesivas surgem como as mais promissoras para substituir as formas farmacêuticas convencionais, uma vez que permitem um aumento do tempo de permanência do fármaco no local de aplicação, com consequente aumento da sua eficácia terapêutica. A presente dissertação consiste na revisão bibliográfica relativa ao estado da arte dos principais sistemas farmacêuticos não convencionais para administração vaginal, entre os quais se destacam as ciclodextrinas, as microesferas, as microemulsões, os dendrímeros, o filme vaginal, o anel vaginal, os lipossomas e as nanopartículas poliméricas. Para uma melhor compreensão do mecanismo de ação, fez-se inicialmente uma breve revisão da anatomia e da fisiologia da vagina.