Browsing by Author "Rodrigues, Joana Mafalda da Rocha"
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- Parir em pandemiaPublication . Rodrigues, Joana Mafalda da Rocha; Monteiro, Amélia JoséO projeto que se apresenta foi desenvolvido no âmbito da Unidade Curricular de Projeto de Graduação, inserida no 4.º ano do Curso de Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa do Porto e tem como tema: Parir em Pandemia. A gravidez é vista como um evento marcante na vida do casal, muito desejado a dois e sonhado como algo de excecional na vida do casal, mas que com o advento da pandemia provocado pelo Sars-Cov-2 se transformou num momento a sós longe do cenário idealizado. A pandemia por Sars-Cov-2 veio condicionar a liberdade às grávidas, o poder partilhar a gravidez com a familia e amigos, e com impacto negativo na vida familiar provocado pelo impedimento de acompanhantes nas consultas, ecografias e por vezes durante o trabalho de parto. O objetivo deste estudo foi compreender a experiência vivida pelas mulheres durante o parto em contexto de pandemia. As participantes foram 28 mães que experienciaram a vivência. O estudo é exploratório, descritivo, transversal e com abordagem qualitativa. Foi utilizada uma entrevista estruturada com um guião, elaborado pela autora com base nas experiências vividas durante o Ensino Clínico de Saúde Materna e na pesquisa bibliográfica. Como principais resultados pode afirmar-se que os sentimentos vivenciados pelas grávidas foram o medo, angústia, ansiedade e felicidade. Os principais receios das grávidas foram o facto de contrair a doença perto da hora do parto, ficando assim separadas do bebé e sozinhas no momento de parir. Apesar dos constrangimentos impostos pela pandemia a maneira como as instituições e os profissionais de saúde se adaptaram à nova realidade foi satisfatória para a maioria das grávidas apesar de haver diferentes critérios nas instituições quanto ao acompanhamento na gravidez e parto, sendo apontadas falhas específicas durante o acompanhamento na gravidez (consultas, ecografias) e parto. Sendo a maioria das mulheres primíparas não existem diferenças relevantes em relação a gravidezes anteriores a não ser as relacionadas com o acompanhamento.