Browsing by Author "Mirassol, Maria Concepcion Alves"
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- Práticas do docente de educação especial: uma outra visãoPublication . Mirassol, Maria Concepcion Alves; Marinho, SusanaA relevância das escolas inclusivas assenta no desafio de educar todas as crianças com sucesso, incluindo as que apresentam incapacidades muito específicas, exigindo medidas educativas diferenciadas e especializadas. Não obstante, outra premissa ultrapassa esta dimensão, uma vez que a sua existência é também um passo imprescindível na ajuda da modificação das atitudes discriminatórias e na criação de sociedades cívicas, informadas e inclusivas. Nesta linha, é inegavelmente mais incisivo o comprometimento dos docentes de Educação Especial já que lhes é inerente um papel primordial na eliminação da exclusão. Por conseguinte, as suas práticas deveriam ser dirigidas a todos os alunos, futuros atores intervenientes da comunidade, com vista ao enraizamento de competências essenciais para a promoção da inclusão educativa e social das crianças e jovens com necessidades educativas especiais. O objetivo desta investigação foi fornecer uma base de reflexão sobre os campos de ação dos docentes de Educação Especial. Discutindo-se as atuações usuais que têm guiado a prática destes profissionais e que foram o motor desta investigação, suportámo-nos em perspetivas de outros investigadores, na lei portuguesa vigente e nas perceções dos participantes no plano de intervenção apresentado nos Jardins de Infância e nas escolas do 1º CEB dum Agrupamento de Escolas, localizado no distrito de Aveiro, numa abordagem de investigação qualitativa, através da realização de focus groups pré e pós intervenção. Os resultados obtidos após a implementação do projeto de sensibilização indicam uma mudança nas perceções sobre a representação que os educadores e professores titulares e o órgão de gestão apresentaram antes da intervenção, sobre as práticas do docente de Educação Especial. Inicialmente, este profissional é visto como um complemento aos docentes titulares no trabalho com os alunos com necessidades educativas especiais e toda a sua ação é direcionada neste sentido, mas, nos segundos focus groups, este agente educativo especializado é percecionado como um parceiro, cujo campo de atuação é mais alargado, tendo sido valorizadas práticas mais abrangentes de sensibilização e mobilização da comunidade educativa.
