Browsing by Author "Martins, Alice"
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- Diagnóstico dos hábitos alimentares, excesso de peso e obesidade em jovens da Área Metropolitana do PortoPublication . Martins, Alice; Pontes, Manuela; Vidal, Diogo Guedes; Costa, André; Viterbo, Lilian Monteiro FerrariIntrodução: A Organização Mundial de Saúde apresenta uma estratégia de intervenção para a obesidade infantil alicerçada em três domínios: atuação sobre os cuidados primários de saúde; as mediações junto das famílias; e as ingerências desenvolvidas pelas escolas. Objetivos: Caraterizar os hábitos alimentares e analisar a relação com o excesso de peso e obesidade nos jovens. Métodos: Diagnóstico do estado nutricional e do comportamento alimentar a uma amostra de 320 jovens, habitantes da Área Metropolitano do Porto. Resultados: Prevaleceram jovens do sexo feminino (53,1 %) e com uma média de idade de 16,2±1,0 anos. Os padrões de consumo alimentar indicam um consumo excessivo de refrigerantes e açúcares e uma reduzida ingestão de frutas, consumidas até 4 vezes por semana (29,4 %), e hortaliças, consumidas no máximo três vezes por mês (cerca de 50 %), não sendo verificadas diferenças significativas entre os sexos (p >0.05). Verificou-se a existência de diferenças significativas na ingestão de calorias, proteínas, hidratos de carbono, ferro, e de sódio, para todas as idades em ambos os sexos (p <0.05). Conclusões: Os resultados indiciam um desequilíbrio do estado nutricional dos participantes, esboçado pelos valores de sobrepeso e obesidade, o que se relaciona, de algum modo, com os comportamentos alimentares referenciados. Tabela 1. Distribuição da população por percentis de acordo com os critérios do CDC, em função do sexo e da idade cronológica. (%) Tabela 2. Caracterização do estado de nutrição (IMC) da totalidade da amostra em função dos critérios do CDC e de Cole (%) 31,3 % dos adolescentes com sobrepeso possuem 17 anos, sendo a obesidade mais comum aos 15 anos (50 %). Relativamente critério utilizado (CDC vs. Cole) verifica-se, respetivamente, uma prevalência de 15 % e 16,9 % de sobrepeso , e de 4,4 % e 3,8 % de obesidade para a totalidade da amostra.
- Relação entre nível de conhecimento e consumo alimentar: evidências de um estudo numa indústria do petróleo na Bahia, BrasilPublication . Viterbo, Lilian Monteiro Ferrari; Vidal, Diogo Guedes; Pontes, Manuela; Martins, Alice; Costa, Andre; Dinis, Maria Alzira PimentaIntrodução: O uso de instrumentos de avaliação é um importante recurso na área da saúde, possibilitando medir os efeitos do processo de ensino e aprendizagem e possíveis mudanças de comportamentos. Objetivos: Analisar a relação entre o nível de conhecimento e comportamento alimentar. Métodos: Durante a avaliação nutricional anual em 2018, numa amostra de 996 trabalhadores, foi avaliado o nível de conhecimento através da aplicação da Escala de Conhecimento Nutricional do National Health Interview Survey Cancer Epidemiology, gerando 5 resultados possíveis: insatisfatório, mau, regular, bom e excelente. Para avaliar a adequação da ingestão alimentar foi utilizada uma escala de elaboração própria que utiliza 5 níveis que variam entre 0 a 4, onde 0 indica uma ingestão alimentar crítica e 4 uma ingestão alimentar como fator de proteção. Após a aplicação da anamnese nutricional, o profissional de saúde recolheu os dados do trabalhador relativos à ingestão de Calorias (Balanço Energético), hidratos de carbono Simples, Lipídios Saturados, Mineral Sódio e Fibras. Para análise do perfil de consumo foi selecionado o indicador de dislipidemia estratificado em 5 faixas de valor em mg/dl, seguindo a mesma lógica de classificação de adequação da ingestão alimentar. Resultados: Conclusões: Os resultados apresentados reforçam a necessidade de estratégias de educação nutricional no contexto de trabalho, melhorando o nível de conhecimento da população acerca da alimentação e favorecendo escolhas saudáveis. Nível de Conhecimento Alimentar Mineral Sódio Lípidos Saturados Fibras Carboidrato Simples Balanço Energético Dislipidemia A um maior nível de conhecimento alimentar estão associados níveis de ingestão 3 e 4 (Adequados ou como fator de proteção) (p <0,001). Identificou-se uma associação entre níveis de conhecimento alimentar 2, 3 e 4 a níveis de dislipidemia de 2, 3 e 4 (p <0,05).