Browsing by Author "Marques, Joana Araújo"
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- Perceção dos direitos e da justiça pelos idososPublication . Marques, Joana Araújo; Maia, ManuelaA presente dissertação é um estudo quantitativo que tem como principal tema a “Perceção dos direitos e da justiça pelos idosos”. Relativamente à temática que se decidiu abordar é importante salientar que há poucos estudos que abordam esta questão em particular. Porém, verificou-se que é uma temática que tem ganho mais visibilidade junto da sociedade e dos investigadores. Esta dissertação tem como objetivo principal estudar o conhecimento da população idosa em contacto com o sistema de justiça. Tem, ainda, como objetivos específicos, identificar as dificuldades específicas em relação à compreensão dos seus direitos, dos procedimentos judiciais e da linguagem legal; identificar os principais erros em relação à perceção e compreensão dos seus direitos, os procedimentos judiciais e a linguagem legal; verificar se essa perceção e a compreensão variam em função das habilitações académicas e do sexo. Para a concretização deste estudo quantitativo procedeu-se a uma revisão da literatura sobre a temática das pessoas idosas, através de artigos e livros que abordam a mesma, mas também questões dos direitos e da justiça. Posto isto, para se poder alcançar os objetivos referidos anteriormente adotou-se um estudo exploratório, transversal e de cariz quantitativo. Para se chegar às conclusões do estudo, referido anteriormente, criou-se um questionário de raiz que foi administrado a 63 pessoas que frequentam centros de dia e universidades séniores do Porto, Viana do Castelo e Ponte de Lima. Sendo que foi administrado a ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 65 anos e os 92 anos e com habilitações literárias muito diversas. Após a análise dos questionários, chegou-se à conclusão de que as pessoas idosas inquiridas estão informadas relativamente às temáticas apresentadas. Além disso, o estudo revelou, ainda, que acima de tudo é importante trabalhar-se a informação, pois verificou-se que não é pela idade, género ou até mesmo pelas habilitações literárias que se pode considerar quem está mais ou menos informado. E a prova disso é este estudo que demonstra que em diversas questões as respostas coincidiam, fosse uma resposta de alguém que frequenta a universidade sénior ou um centro de dia. Ao longo do desenvolvimento da dissertação verificou-se a importância que esta temática pode ter na sociedade. É verdade que a amostra que se utilizou neste estudo é um pouco baixa. Porém, do que lemos e do contacto que tivemos com os participantes verificou-se que as conclusões a que se chegou, ao analisar-se os dados, será a perceção de muitas outras pessoas. Além de que se considera muito importante fazer-se mais por estas pessoas que, por vezes, quando chegam a idades mais avançadas, o que deveria ser uma sensação incrível, acaba por se tornar algo até insignificante devido às situações em que as pessoas se encontram. “Toda a gente deseja chegar a velho, mas a verdade é que ninguém quer sê-lo” (Associação Nacional das Farmácias, 2008, p.2). Acredita-se que, de alguma forma, se conseguiu através deste estudo ajudar, nem que por algumas horas, estas pessoas que se disponibilizaram a participar no estudo. Mas ficamos com a certeza, também, que se recebeu muito do contacto com estas pessoas que têm tanto, mas tanto para nos ensinar.