Browsing by Author "Ferreira, Avelino do Vale"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- Resiliência e sucesso educativo dos alunos com adaptações curriculares não significativas no 2º ciclo do ensino básicoPublication . Ferreira, Avelino do Vale; Ventura, TerezaNeste milénio, a acelerada mudança na sociedade tem-se refletido fortemente nas relações humanas, sociais e no universo escolar inclusivo (ambiente de igualdade de direitos) dos alunos com caraterísticas, capacidades e necessidades diferentes. Em Portugal, até à publicação do DL nº 54/2018 de 6 de julho (nova lei da Educação Inclusiva), estes alunos eram designados como alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) devido aos fatores de risco intelectual, emocional e físico que podem limitar a capacidade destes em atingir o seu potencial máximo quanto à aprendizagem escolar e socioemocional. A nova lei da educação inclusiva afasta-se da conceção de que é necessário categorizar para intervir. O presente decreto-lei estabelece três níveis de “Medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão”: “medidas universais” (a título de exemplo, “acomodações curriculares”), “medidas seletivas” (a título de exemplo, “as adaptações curriculares não significativas”) e “medidas adicionais” (a título de exemplo, “adaptações curriculares significativas”). No meio académico e escolar, marcado pelo avanço no campo das relações humanas e sociais, é discutido em que medida os alunos sendo resilientes são capazes de superar os efeitos da adversidade, a que estão submetidos, e obter sucesso educativo. Garcia e Boruchovitch (2014) afirmam que “o bom desempenho académico” está associado com a resiliência. O presente estudo tem como objetivo avaliar se os alunos com adaptações curriculares não significativas sendo resilientes apresentam sucesso escolar. Assim, avalia-se a correlação entre a resiliência e o sucesso/desempenho escolar e a resiliência e autoestima. Os instrumentos a utilizar são a escala de resiliência (Resilience Scale®) desenvolvida por Wagnild e Young (1993), versão portuguesa de Pinheiro e Matos (2013), a escala de autoestima (Rosenberg, 1989) versão adaptada para português de Portugal por Pechorro et alii (2011) e questionário sociodemográfico. A amostra a estudar é constituída por alunos do 2º Ciclo do Ensino Básico das escolas dos concelhos de Barcelos e Esposende. O método a utilizar na pesquisa é, predominantemente, quantitativo correlacional. Conclui-se, assim, que os alunos com adaptações curriculares não significativas e com as caraterísticas de resiliência apresentam caraterísticas de autoestima positivas. Porém, não se verificou que os alunos com adaptações curriculares não significativas e com as caraterísticas de resiliência e/ou autoestima apresentem sucesso escolar.